Mulher descobre que a espinha que tinha no rosto era câncer; veja os sinais que ela ignorou

Médico informou à ela que seria necessário uma cirurgia para remover a mancha, mas há casos de pacientes que perdem o nariz por completo

Maria Luiza Valeriano Maria Luiza Valeriano -
(Foto: Reprodução/NY Post)
(Foto: Reprodução/NY Post)

Michelle Davis passou por algo que milhões de pessoas vivenciam todos os dias. No entanto, mal sabia ela que estava perante um perigo real e mortal. A neozelandesa achou que tinha uma espinha no nariz, mas a mancha se tratou de uma forma comum de câncer de pele.

Uma bolinha vermelha apareceu no nariz de Michelle em abril de 2022. No entanto, como a mulher acreditou que era uma espinha, um evento nada especial na vida das pessoas, ela ignorou o caso.

“Não entendi porque estava com uma espinha aos 52 anos'”, disse em entrevista ao South West News Service (SWNS). Ela acreditou que a irregularidade iria sumir.

Passaram-se meses com a neozelandesa cobrindo a mancha com corretivo, sempre com a esperança de que ela iria desaparecer. Porém, quando a bolinha ganhou uma tonalidade roxeada, a namorada de Michelle levantou a suspeita de que poderia ser algo além do imaginado.

(Foto: Reprodução/NY Post)

“Eu falei que era só uma espinha. Não queria acreditar”, relatou. Foi somente em janeiro de 2023, depois que a mancha se tornou dolorida, que Michelle tentou espremê-la. “Nada aconteceu. Depois, sangrou muito”.

A mulher já havia notado que algo estava errado, mas demorou mais um mês para finalmente consultar um médico. Foi um choque quando ela descobriu que o diagnóstico era de carcinoma basocelular, uma forma de câncer que aparece normalmente em regiões expostas à luz ultravioleta.

A equipe médica informou Michelle que seria necessário uma cirurgia no nariz para remover o câncer. Em abril deste ano, a mulher passou pela mesa de operação e saiu com um nariz torto. No entanto, ela se considera sortuda por ser uma das poucas pessoas que sobrevivem ao câncer sem perder o nariz.

Como ela está sujeita a desenvolver câncer de pele, Michelle é monitorada mensalmente. Hoje, ela tem como desejo conscientizar a população sobre os riscos da condição e a se atentar ao aparecimento de manchas e bolinhas na pele.

“Se eu tivesse ignorado, teria ficado maior. Poderia até ficado tão grande que não seria possível remover”.

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