Em reviravolta, mulher que foi demitida por soltar pum tem ganho de causa

Vítima levou o caso à Justiça e ainda revelou outros crimes que os empregadores cometeram

Gabriella Licia Gabriella Licia -
Em reviravolta, mulher que foi demitida por soltar pum tem ganho de causa
(Foto: Ilustração/Pexels)

Uma mulher foi demitida da indústria que trabalha, na cidade de Cotia (SP), por justa causa, após os empregadores ficarem sabendo que ela soltava pum durante o expediente.

Preferindo não tornar a identidade pública, ela procurou à Justiça e pediu para que tudo corresse sem a expor.

De acordo com o JusBrasil, o caso foi analisado pelo desembargador Ricardo Artur Costa e Trigueiros, do Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região.

A magistrado concordou que o pedido de demissão sem os devidos ressarcimentos era injusto e que ela deveria ser indenizada pela fábrica, com o valor de R$ 10 mil.

“A eliminação involuntária, conquanto possa gerar constrangimentos e, até mesmo, piadas e brincadeiras, não há de ter reflexo para a vida contratual. (…) O organismo tem que expelir os flatos, e é de experiência comum a todos que, nem sempre pode haver controle da pessoa sobre tais emanações“, destacou o desembargador.

Além disso, a vítima relatou que era tratada de forma hostil e que os empregadores abusavam da autoridade para constranger a funcionária.

O caso viralizou na internet, principalmente pelo fato das flatulências dela poderem ser um caso de saúde ignorado pelos superiores.

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