União de Márcio Corrêa e Major Vitor Hugo é vista como ameaça por Roberto e prefeito que dar troco

Militar e emedebista veem movimentos do prefeito como retaliação

Pedro Hara Pedro Hara -
União de Márcio Corrêa e Major Vitor Hugo é vista como ameaça por Roberto e prefeito que dar troco
Roberto Naves é prefeito de Anápolis. (Foto: Bruno Velasco)

O encontro entre o prefeito Roberto Naves (Republicanos) e Hélio Araújo, presidente do PL em Anápolis, na última segunda-feira (15), não teve apenas a possível filiação de Márcio Corrêa (MDB) ao partido como assunto.

Rápidas descobriu que o chefe do Executivo Municipal articula, junto a nomes proeminentes do partido na cidade, uma ‘fritura’ ao ex-deputado Major Vitor Hugo (PL), que recentemente se aproximou do emedebista.

No mundo político é sabido que Roberto não vê Márcio Corrêa apenas como um adversário a ser interditado politicamente. O suplente de deputado federal é enxergado pelo prefeito como inimigo.

Do outro lado, a formação do bloco por parte do mandatário é vista como uma retaliação aos últimos sinais dados por Vitor Hugo.

Como repercutido anteriormente pela Rápidas, o militar disse que aceitaria o apoio de Roberto e da máquina da Prefeitura com uma condição: ele não aparecer na campanha. Roberto não gostou e desde então tenta mover as peças que pode para ser relevante na sucessão.

Troca de secretários na Prefeitura de Anápolis deve começar em breve

Roberto Naves está preparando uma nova reforma administrativa. Alguns dos nomes que serão trocados são Wederson Lopes (PSC), secretário de Obras, e Alex Martins (PP), da Educação. Eleitos vereadores em 2020, ambos retornarão à Câmara de Anápolis até março.

Nomes como os de Eerizania Freitas, de Integração, e Albenzio Vento, diretor de Fiscalização de Obras, também devem sair dos respectivos cargos porque pretendem disputar cargos eletivos. A saída deles, no entanto, deve ficar para mais perto do pleito.

O prefeito também deve avaliar os demais secretários e aqueles que não estiverem entregando resultados esperados também podem ser trocados. É o caso de Elinner Rosa, da Saúde, e Pedro Lacerda, da Comunicação.

A reforma também servirá para acomodar novos aliados que fecharem com o grupo de Roberto e do candidato que ele escolher na base.

Plano de Governo de Adriana Accorsi está em produção

À Rápidas, Gilvane Felipe (Cidadania) confirmou que esteve reunido com a pré-candidata à Prefeitura de Goiânia, deputada federal Adriana Accorsi (PT) e Edward Madureira (PT), responsável pela elaboração do plano de governo.

De acordo com Gilvane, o encontro foi para debater a elaboração do documento que será apresentado para os goianienses.

O ex-presidente do Cidadania também confirmou que as reuniões serão sistemáticas para criar “uma peça importante para a mobilização de corações e mentes dos goianienses”.

Processo de impeachment contra Naçoitan Leite segue na Câmara

A Justiça de Iporá negou, nesta terça-feira (16), o mandado de segurança impetrado pela defesa do prefeito da cidade, Naçoitan Leite (sem partido), contra o pedido de impeachment que está em tramitação no legislativo municipal.

Naçoitan segue preso preventivamente por tentativa de feminicídio contra a ex-namorada e o atual companheiro dela.

Daniel Vilela estipula prazo para que Serra Dourada comece a ser reformado

À frente do Grupo de Trabalho (GT) responsável pela reforma e modernização do Serra Dourada, o vice-governador Daniel Vilela (MDB) afirmou que a estimativa é de que a assinatura do contrato para a concessão do estádio à iniciativa privada seja feita no início do segundo semestre.

O projeto escolhido para reformar o Serra deve ser anunciado até o dia 09 de fevereiro. São dois grupos de São Paulo e um de Brasília que concorrem à cessão.

Nota 10

Para os quatro estudantes goianos que tiraram nota mil na redação do Enem. O total de estudantes que atingiram nota máxima foi divulgado nesta terça-feira (16) pelo Ministério da Educação (MEC).

Nota Zero

Para Secretaria Municipal de Saúde (Semusa), que vem promovendo o desmonte do programa de DST/AIDS em Anápolis.

A iniciativa atualmente enfrenta problemas estruturais e funciona com apenas R$ 40 mil enviados mensalmente pelo Governo Federal. A falta de aporte por parte do município pode em breve acabar com o programa.

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