Medo de ter passado exposto pesou na decisão de Gustavo Gayer
Alegação oficial foi de que Jair Bolsonaro pediu para que o deputado continuasse em Brasília

Antes pré-candidato à Prefeitura de Goiânia, Gustavo Gayer (PL) deixou a corrida eleitoral na última quarta-feira (19), ao retirar o próprio nome e anunciar Fred Rodrigues (PL), para o lugar.
Durante o discurso em que anunciou a desistência, Gayer citou que a decisão foi tomada após diversas conversas com o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), dizendo que neste momento ele seria mais útil na Câmara dos Deputados, em Brasília.
Rápidas apurou que parte da alegação é verdadeira, mas este não foi o único motivo por trás da retirada da pré-candidatura.
Gayer também ficou com medo de ter o passado exposto durante a campanha eleitoral dos adversários. Ele carrega contra si algumas acusações na Justiça.
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O primeiro registro é de 2000, quando Gayer se envolveu em um acidente de trânsito com vítima fatal, em Rialma. Acusado de ter causado a fatalidade, o processo nunca foi julgado e prescreveu após 10 anos.
Em 2005, Gayer foi preso em Goianápolis por posse de drogas por dirigir sem a Carteira Nacional de Habilitação (CNH). Dez anos depois, em 2015, ele foi novamente detido por embriaguez ao volante, em Goiânia, e liberado após pagar fiança.