Goiás passa a ser o segundo maior produtor de pequi do país; veja cidades destaques

Fruto do estado é, inclusive, patrimônio natural, ambiental e cultural do Brasil

Davi Galvão Davi Galvão -
Pequi sem espinho
Pequi. (Foto: Divulgação/ Nivaldo Ferr/Brunno Falcão)

Seja no almoço em família, nos restaurantes mais tradicionais ou mesmo para aquelas receitas típicas de “Goiás”, o pequi, nativo do estado, conseguiu se entrelaçar com a história goiana. Tão é verdade que a produção do fruto em Goiás passou, em 2023, a ser a segunda maior do país, conforme dados do IBGE.

Com uma extração de 3,7 mil toneladas no ano passado, o estado ficou atrás apenas de Minas Gerais, que registrou 39, 6 mil toneladas.

Em Goiás, os municípios que carregam nas costas a honra e responsabilidade de terem as maiores produções foram Sítio d’Abadia (989 toneladas), Damianópolis (599 toneladas), Mambaí (385 toneladas), Santa Terezinha de Goiás (380 toneladas), Campos Verdes (170 toneladas) e Crixás (150 toneladas).

O fruto também vem em muitos nomes: amêndoa-de-espinho, piquiá, piquiá-bravo, pequerim, grão-de-cavalo e suari. Seja a nomenclatura qual for, é inegável a importância do pequi para Goiás.

Tanto é que o pequi do estado foi declarado patrimônio natural, ambiental e cultural do Brasil. Não é à toa que, no texto da proposta, de autoria da deputada Flávia Morais (PDT-GO), as palavras escolhidas tenham sido claras quanto ao valor que o alimento carrega: “O pequi simboliza não só história de Goiás, mas a história da cozinha do Brasil”

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