MPGO quer saber por que hospitais conveniados ao Imas estão recebendo pagamentos privilegiados por parte da Prefeitura de Goiânia

Entidade tem até 10 dias para enviar documentos ao órgão que justifiquem a prática

Pedro Hara Pedro Hara -
Sede do Imas, na Avenida Paranaíba, em Goiânia. (Foto: Divulgação)

O Ministério Público de Goiás (MPGO) instaurou inquérito civil público para apurar um suposto pagamento privilegiado a hospitais que prestam serviço ao Instituto Municipal de Assistência à Saúde dos Servidores de Goiânia (Imas).

No documento do MPGO, ao qual a Rápidas teve acesso, é possível ver uma lista com os fornecedores beneficiados e o prazo médio de atraso nos pagamentos das faturas durante o ano de 2023.

Na relação, os prestadores privilegiados tiveram entre 151 e 294 dias de atraso, enquanto, para outros, tratados como desprestigiados, a média foi entre 303 e 317 dias.

Foi determinado ao Imas que apresente, em até 10 dias, os atos administrativos ou outro documento que contenha a justificativa para o pagamento antecipado ao Hospital Otorrino de Goiânia, Ver Hospital de Olhos e Fisiogyn, que receberam valores antes dos demais prestadores.

Também foi solicitada a lista com a ordem cronológica dos pagamentos feitos pelo instituto.

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