Ação rápida de bombeiro salva criança em Anápolis que colocou no pescoço algo que não devia

Pai da menor entrou com o carro de forma desesperada na sede do Samu para pedir socorro

Paulo Roberto Belém Paulo Roberto Belém -
Ação rápida de bombeiro salva criança em Anápolis que colocou no pescoço algo que não devia
Bombeiro militar indicou local onde salvou a criança. (Foto: Arquivo Pessoal)

Foi na noite deste sábado (27), por volta das 20h30, que o pai de uma criança, de aproximadamente três anos, entrou com o carro de forma desesperada na sede do Serviço Móvel de Atendimento (Samu) de Anápolis, com a menor sendo enforcada por um “enforca-gato”.

No momento, o bombeiro Fernando Cruz, que atua como condutor socorrista do Samu, viu aquilo e uma ação rápida do terceiro sargento com o uso de um canivete salvou a vida da pequena.

Ao Portal 6, o militar disse que tudo aconteceu quando ele se preparava para sair para outra ocorrência. “Entrou um carro rápido e esse pai já desceu do carro, veio e bateu na janela da viatura pedindo um socorro”, iniciou.

Em seguida, o pai voltou ao carro e retirou de lá a criança com o objeto em volta do pescoço, a ponto de perder a consciência. “Percebi que a criança já tava um pouco desfalecida, começando a ficar roxa”, narrou Fernando.

Foi aí que ele bateu a mão na cintura e pegou um canivete e realizando a manobra para cortar o enforca-gato que pressionava a garotinha.

“Inclinei a cabeça dela para frente, até o queixo encostar no peito e fiz o corte do objeto na região da nuca”, detalhou o bombeiro.

O socorrista chegou a se ferir, se cortando com o utensílio depois de salvar a criança. ‘Graças a Deus a criança ficou bem. O pai ficou bem emocionado, chorou aqui no pátio para a nossa equipe, agradeceu bastante”, contou.

Militar exibiu o canivete usado e o dedo que foi ferido durante o atendimento. (Foto: Arquivo pessoal)

Passado o susto, o terceiro sargento disse que o pai contou que a menina colocou no pescoço o enforca-gato brincando e tentando retirar aquilo da menina, acabou fechando ainda mais o item que é de material acrílico, a ponto de enforcá-la.

Questionado sobre o que pensou ao tomar a atitude, disse que lembrar que carregava consigo o canivete foi a salvação. “Foi o que o que veio na cabeça na hora e graças a Deus serviu”, comemorou.

O militar disse que embora não seja um protocolo da corporação carregar o instrumento, ele disse tem o objeto como “item da farda”. “Facilitar ali na hora de um resgate mais rápido”, explicou, citando o corte de um cinto de segurança como exemplo.

Com a criança sendo salva, Fernando disse que ninguém lembrou de tirar uma foto para celebrar o salvamento, mas comemorou ter o canivete consigo. “Permitiu que desse essa resposta rápida”, finalizou.

Siga o Portal 6 no Instagram: @portal6noticias e fique por dentro das últimas notícias de Anápolis!

Paulo Roberto Belém

Paulo Roberto Belém

Jornalista profissional, com passagem por veículos radiofônicos e impressos. Também possui experiência em assessoria de comunicação. Atualmente, dedica-se à cobertura do cotidiano de Goiás, sempre buscando aprofundar os temas com responsabilidade, sensibilidade e apuração rigorosa.

Você tem WhatsApp ou Telegram? É só entrar em um dos grupos do Portal 6 para receber, em primeira mão, nossas principais notícias e reportagens. Basta clicar aqui e escolher.

Publicidade