Não é o que parece: o que significa quando uma pessoa tem a mania de falar mal dos outros, segundo a psicologia

Entender isso é o primeiro passo para não alimentar ciclos de negatividade, nem se deixar afetar por eles

Magno Oliver Magno Oliver -
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(Foto: Ilustração/Sincerely Media/Pexels)

Todo mundo conhece alguém que parece não conseguir evitar uma boa fofoca.

Seja no trabalho, na família ou entre amigos, há pessoas que têm o hábito constante de falar mal dos outros — e, segundo a psicologia, esse comportamento diz muito mais sobre quem fala do que sobre quem é alvo dos comentários.

De acordo com especialistas em comportamento humano, a mania de criticar ou diminuir outras pessoas está frequentemente ligada a insegurança e necessidade de autoafirmação.

Ao apontar defeitos alheios, o indivíduo busca se sentir superior e, inconscientemente, tenta compensar sentimentos de inferioridade ou rejeição.

O que há por trás da fofoca constante

A psicóloga norte-americana Susan Krauss Whitbourne, professora da Universidade de Massachusetts, explica que esse tipo de comportamento pode servir como uma forma de conexão social disfuncional.

Ao compartilhar críticas, a pessoa busca cumplicidade e aceitação dentro de um grupo, mesmo que isso ocorra à custa da imagem de alguém.

Por outro lado, a fofoca também pode funcionar como uma válvula de escape emocional.

Em momentos de estresse, frustração ou ciúme, algumas pessoas canalizam sentimentos negativos para comentários depreciativos, projetando suas próprias angústias nos outros.

Como lidar com quem faz isso

A psicologia recomenda evitar o confronto direto e, sempre que possível, mudar o foco da conversa para temas neutros ou positivos.

Além disso, vale observar se a pessoa usa esse comportamento como forma de buscar atenção ou aprovação — nesses casos, a empatia e os limites firmes costumam ser mais eficazes do que a discussão.

Em resumo, falar mal dos outros pode até parecer inofensivo, mas, na maioria das vezes, é um reflexo de baixa autoestima, carência emocional e dificuldade de autocrítica.

Entender isso é o primeiro passo para não alimentar ciclos de negatividade — nem se deixar afetar por eles.

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Magno Oliver

Magno Oliver

Jornalista formado pela Universidade Federal de Goiás. Escreve para o Portal 6 desde julho de 2023.

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