“Gatonet” e canais adultos: como provedores de internet dominam postes de Anápolis

Além do roubo de sinal, a preocupação se estende ao fornecimento de filmes com conteúdo adulto de forma liberada

Danilo Boaventura Danilo Boaventura -
Anápolis
Funcionário trabalhando para regularizar fios de poste em Anápolis (Foto: Paulo de Tarso/ Prefeitura de Anápolis)

emaranhado de cabos de fibra ótica que polui os postes de Anápolis não é a única infração cometida pelas empresas de provedores de internet na cidade.

Rápidas descobriu que algumas dessas companhias também oferecem, em seus pacotes, acesso a canais de TV por assinatura e conteúdo de streaming por valores adicionais que variam entre R$ 20 e R$ 30 a mais sobre a mensalidade do plano de internet contratado.

A prática, conhecida popularmente como “gatonet”, configura pirataria e roubo de propriedade intelectual.

Nesta terça-feira (07), os representantes desses provedores terão uma reunião com autoridades do Ministério Público em Anápolis, e a oferta ilegal de conteúdo pode ser um dos temas abordados.

Além do roubo de sinal, a preocupação se estende ao fornecimento de filmes com conteúdo adulto de forma liberada, que pode ser acessada por qualquer pessoa, incluindo crianças e adolescentes, que tenha o aparelho “TV Box” instalado por essas mesmas empresas.

A situação expõe uma grave violação que vai além da desordem urbana, entrando na esfera criminal e de proteção a menores.

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Danilo Boaventura

Danilo Boaventura

Jornalista graduado pela Universidade Federal de Goiás (UFG), pós-graduado em Docência em Comunicação pela Faculdade Cidade Verde (PR) e mestrando em Marketing Político pela Universidad del Salvador, de Buenos Aires.

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