Jovem da geração Z é demitida com menos de um mês de trabalho e motivo gera debate
Um simples gesto no escritório reacendeu um debate sobre respeito e fronteiras profissionais

Quando o relógio marca o fim do expediente, para muitas pessoas, é o momento que começa a culpa. Mas para uma jovem funcionária de uma startup em Gurugram, na Índia, o horário de saída foi apenas o que o nome indica: a hora de ir embora.
O simples ato de levantar-se, desligar o computador e deixar o escritório pontualmente viralizou, reacendendo o debate sobre os limites entre trabalho e vida pessoal.
Pouco tempo depois, outro caso parecido surgiu no Reddit. Um funcionário, também da Geração Z, revelou ter sido demitido com apenas 20 dias de trabalho. O motivo?
Segundo o relato, o chefe o acusou de ter um “problema de atitude” e de “não ser pé no chão” sem explicação clara. A situação ficou ainda mais tensa quando o superior criticou o hábito de tomar chá com colegas, alegando que “formar grupos” seria ruim para a empresa.
“Eu ainda não entendi. Eu disse que sei que preciso melhorar minha postura e que vou trabalhar nisso, mesmo sem entender exatamente por que ele estava dizendo aquilo”, escreveu o Redditor.
Jovem da geração Z é demitida com menos de um mês de trabalho e motivo gera debate
Esses episódios não são isolados. Especialistas em comportamento organizacional apontam que a Geração Z chegou ao mercado com novos valores. Para eles, disciplina não é sinônimo de exaustão.
É saber equilibrar produtividade e saúde mental, estabelecendo fronteiras claras entre o tempo profissional e o pessoal. Essa visão, porém, ainda desafia empresas acostumadas à lógica do sacrifício silencioso.
Pesquisas internacionais indicam que jovens nascidos após o fim dos anos 1990 priorizam qualidade de vida, aprendizado constante e respeito mútuo. Eles rejeitam a ideia de que “ficar até mais tarde” é prova de comprometimento. Para muitos gestores, isso soa como falta de empenho; para eles, é apenas uma nova forma de trabalhar.
O vídeo da jovem e o relato do funcionário refletem um choque de gerações. De um lado, empresas que ainda medem valor por horas sentadas. Do outro, profissionais que enxergam valor em preservar a própria energia. A discussão segue aberta, mas uma coisa é certa: o relógio de ponto virou, também, o relógio da mudança.
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