Quanto é preciso ganhar para ser considerado classe média no Brasil em 2025
Resposta depende de uma série de fatores econômicos, sociais e até regionais, que variam conforme o custo de vida de cada cidade e o tamanho das famílias

Saber quanto uma pessoa precisa ganhar para ser considerada classe média no Brasil não é uma tarefa simples. A resposta depende de uma série de fatores econômicos, sociais e até regionais, que variam conforme o custo de vida de cada cidade e o tamanho das famílias. Além disso, os critérios mudam conforme novas pesquisas são divulgadas por instituições especializadas.
Quanto é preciso ganhar para ser considerado classe média no Brasil em 2025
De forma geral, a classificação das classes sociais no país é feita com base em dados oficiais de renda divulgados por órgãos como o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) e o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Esses órgãos avaliam a renda familiar mensal, o número de moradores na casa e o poder de compra médio da população.
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Estudos complementares realizados por instituições como a Fundação Getulio Vargas (FGV) também são utilizados para atualizar os parâmetros.
Eles consideram fatores como a composição familiar, o acesso a bens e serviços e o nível educacional — elementos que influenciam diretamente a classificação econômica.
Renda média e faixas de classificação
De acordo com dados mais recentes do IBGE, a renda média mensal dos brasileiros em junho de 2025 foi de aproximadamente R$ 3.457. A partir desse valor, os especialistas traçam estimativas para determinar as faixas de renda que compõem as diferentes camadas da classe média.
– Classe média baixa e média: famílias com renda domiciliar entre R$ 3.500 e R$ 8.300.
– Classe média alta: famílias com renda domiciliar entre R$ 8.300 e R$ 26.000.
Acima desse patamar, as famílias já são consideradas de classe alta, enquanto as que possuem renda inferior a R$ 3.500 mensais são enquadradas nas classes D e E, ou seja, de baixa renda.
Poder de compra e qualidade de vida
Embora a renda nominal sirva como parâmetro de classificação, ela não reflete integralmente o poder de compra da população. A inflação, o preço dos alimentos, o custo da moradia e o acesso a serviços públicos são fatores que influenciam diretamente a percepção de conforto e estabilidade financeira.
Por exemplo, uma família que vive no Nordeste com renda mensal de R$ 6.000 pode ter um padrão de consumo semelhante ao de uma família que vive com R$ 10.000 em São Paulo, devido à diferença no custo de vida entre as regiões.
Além disso, a expansão do crédito e o acesso facilitado a bens de consumo, como automóveis e eletrônicos, contribuíram para aumentar o número de famílias que se identificam com o perfil da classe média, mesmo que a renda ainda esteja próxima do limite inferior dessa faixa.
A classe média como termômetro da economia
A chamada “nova classe média” continua sendo um importante termômetro para a economia brasileira. É ela quem impulsiona o consumo de bens e serviços, movimenta o comércio e influencia as decisões políticas e econômicas do país.
Por isso, acompanhar as variações de renda e o comportamento desse grupo é fundamental para entender as transformações sociais e as perspectivas de crescimento do Brasil nos próximos anos.
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