Veja os novos radares que começam a operar no Brasil e vão mudar a forma como motoristas são multados

Um novo modelo de fiscalização está chegando às rodovias brasileiras e promete transformar completamente a rotina de quem dirige, já que agora não basta reduzir a velocidade só na frente da câmera

Gabriel Yuri Souto Gabriel Yuri Souto -
Novos radares no brasil
(Imagem: Captura de tela/ Redes Sociais)

Os novos equipamentos instalados em rodovias federais e estaduais deixam de registrar apenas a velocidade no momento do clique. Eles passam a analisar o comportamento do motorista ao longo de todo o percurso, usando um sistema conhecido como radar por tempo.

A tecnologia funciona com câmeras posicionadas em trechos estratégicos que capturam a placa do veículo na entrada e na saída do segmento. A partir disso, o sistema calcula a velocidade média real usada naquele intervalo.

Esse avanço impede que motoristas reduzam a velocidade apenas quando veem a placa de radar e voltem a acelerar logo em seguida.

Agora, a fiscalização acompanha todo o deslocamento, e qualquer aceleração acima do permitido ao longo do trecho é identificada automaticamente.

Como a nova tecnologia muda o comportamento de quem dirige

A adoção dos novos radares deve alterar totalmente a forma como os motoristas se relacionam com o limite de velocidade. Com a média sendo calculada, o hábito de “frear no radar e acelerar depois” deixa de funcionar.

A condução tende a se tornar mais uniforme, tranquila e previsível, o que reduz riscos de acidentes. Como o sistema funciona de maneira contínua, os trechos perigosos têm mais proteção e deixam de depender da fiscalização pontual.

Além disso, especialistas apontam que esse tipo de radar cria mais segurança jurídica, já que a velocidade média elimina dúvidas sobre interpretação ou erro pontual de medição.

 

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Por que os novos radares devem se espalhar rapidamente pelo país

Os primeiros testes mostram queda significativa na velocidade média dos motoristas e redução de ocorrências em trechos críticos. Isso incentiva estados e órgãos federais a ampliar o uso do sistema.

A tendência é que o novo radar seja adotado principalmente em túneis, serras, corredores de alto fluxo e áreas onde as variações bruscas de velocidade aumentam o risco de colisões.

À medida que mais trechos recebem a tecnologia, o comportamento de direção no Brasil tende a mudar, criando um trânsito mais uniforme e menos dependente de alertas visuais.

O que motoristas precisam saber antes que o sistema esteja em todo o país

Com os novos radares, a atenção precisa se concentrar no limite real da via e não apenas nos pontos com câmeras. Manter velocidade compatível durante todo o trajeto passa a ser essencial para evitar multas.

O modelo não exige interação do motorista e dispensa flagrantes visuais, funcionando por análise automatizada da placa.

A fiscalização se torna mais rígida, mas também mais justa, porque acompanha o percurso inteiro em vez de se basear em um único ponto.

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Gabriel Yuri Souto

Gabriel Yuri Souto

Redator e gestor de tráfego. Especialista em SEO.

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