Juíza reconhece modus operandi de Jordane Mota e manda Polícia Civil investigá-la
Magistrada destaca na decisão o forjamento de provas para conseguir medidas protetivas contra o ex-namorado Lucas Bandeira
Uma recente decisão da juíza Simone Monteiro, do 2º Juizado de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher de Goiânia, reconheceu a conduta ilegal de Jordane Mota no uso da Lei Maria da Penha para perseguir o ex-namorado, o policial militar Lucas Bandeira.
A magistrada não apenas revogou as medidas protetivas de urgência solicitadas pela advogada, como também determinou que a Polícia Civil investigue Jordane pelo crime de denunciação caluniosa.
A decisão aponta para um padrão de comportamento da advogada, que, segundo os autos, tem utilizado o sistema judiciário como instrumento de vingança desde o término do relacionamento, em um caso que ganhou repercussão nacional no início de 2025.
A juíza Simone Monteiro fundamentou a sua decisão na ausência de provas e na constatação de que Jordane Mota teria forjado evidências para incriminar Lucas Bandeira e conseguir as medidas protetivas que levaram à prisão e a um processo de expulsão do policial militar da corporação.
A magistrada destacou o histórico de pedidos de medidas protetivas, que foram sistematicamente negados ou revogados por falta de elementos que comprovassem as alegações de Jordane.
Em uma das decisões anteriores, de agosto de 2025, a juíza Hanna Lídia Rodrigues Paz Cândido já havia apontado a possibilidade de as provas terem sido forjadas e que o Judiciário poderia estar sendo usado como “objeto de vingança”.
Jogo virou
O histórico de reportagens do Portal 6 revela que, em julho de 2025, Jordane Mota já havia sido indiciada pela Polícia Civil por divulgar fotos íntimas de Lucas Bandeira em grupos de WhatsApp, como forma de vingança após o término do relacionamento.
A perseguição de Jordane Mota a Lucas Bandeira teve início logo após o fim do namoro, quando ela causou um escândalo de dimensão nacional ao sustentar nas redes sociais que o ex-namorado a traía com homens.
A exposição, que começou em janeiro de 2025, foi o estopim para uma série de acusações e processos judiciais movidos por Jordane, que culminaram na recente decisão que inverte o jogo e a coloca na condição de investigada.






