Entenda como anapolino que foi “tentar a sorte” nos EUA fez fortuna ao não vender terreno às margens da BR-060
História do atual empresário se torna um diferencial, por envolver várias situações entre a ida dele para o país estrangeiro e o retorno para a cidade de origem

O anapolino Paulo Mendes está entre os muitos nascidos na cidade, que foram “tentar a sorte” nos Estados Unidos. Mas, a história do atual empresário se torna um diferencial, por envolver várias situações.
A primeira foi 2003, quando o goiano tinha pouco mais de 30 anos de vida, e decidiu ir para a terra do “Tio Sam”, por estar pressionado financeiramente.
O “pulo do gato” foi não vender um terreno estratégico às margens da BR-060 que tinha em Anápolis a preço de banana, como muitos fazem para se livrar de bens de forma rápida.
O espaço de terra que não tinha tanto valor à época, já era utilizado pelo anapolino, que já mexia com garagem de caminhões, tendo um galpão para guardá-los, justamente nesse terreno.
Só que os ganhos com a atividade limitada não estavam sendo suficientes para arcar com a faculdade das três filhas e a subsistência da família no geral.
Assim, foi para o país estrangeiro preservando o imóvel e com o foco em apostar na moeda americana para “fazer dinheiro”, segundo o Empreender Goiás.
O portal resumiu que a história de Paulo, com atuais 53 anos, sintetiza três pilares: visão patrimonial, resiliência diante de crises e capacidade de esperar o tempo certo.
Entre a ida e o retorno
Entre 2004 e 2011, Paulo Mendes e a esposa viveram nos Estados Unidos, trabalhando em diversas atividades, como entregador de jornais, serviço de paisagismo e construção civil, por exemplo.
Os recursos obtidos, além de manter o casal no país, tinham parte enviados mensalmente ao Brasil para sustentar a família em Anápolis.
Um do compromissos mais importantes era o de pagar a faculdade das três filhas e manter o terreno. Paralelamente, a esposa abriu um salão de beleza, reforçando a renda, sempre com o objetivo de retornar ao país com o patrimônio preservado.
O regresso
Ao voltar em 2011, o empresário encontrou a região valorizada pelo crescimento urbano e logístico. O terreno de cerca de 24 mil m² foi negociado no momento certo e trocado por 32 caminhões bi trem e uma parte em dinheiro.
Assim, foi permitindo a retomada em escala no transporte rodoviário. O ativo, que quase fora vendido em 2003 por necessidade, tornou-se o principal salto patrimonial da família.
Troca de investimento
Com a frota consolidada, Paulo reduziu a dependência do transporte e migrou para o setor imobiliário. Investiu na construção de um prédio com nove apartamentos e uma sala comercial, todos alugados.
Além disso, o empresário apostou no desenvolvimento de loteamentos e do condomínio Colina dos Pássaros, com 126 lotes residenciais. O modelo combina valorização da terra e vendas parceladas, garantindo renda recorrente e menor risco.
Estabilizada, hoje, a família administra diretamente os empreendimentos e destaca que o maior desafio do mercado imobiliário é o tempo e a burocracia, não a demanda.
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