Homens que mataram transexual de Anápolis já estão na cadeia
Grupo sequestrou a jovem para estuprá-la, mas decidiu matá-la a pedradas ao perceber que ela tinha genitália masculina
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A Polícia Civil de Anápolis apresentou na manhã desta terça-feira (02) os quatro suspeitos pelo assassinato da transexual Emanuelle Muniz Gomes, de 21 anos. A prisão foi feita pelo Grupo de Investigação de Homicídios (GIH) de Anápolis em parceria com delegacia de Goianésia, cidade onde morava três dos envolvidos.
Liderada pelo delegado Cleiton Lobo, a investigação descobriu que Maurício Machado de 18 anos, Reinivan Moisés de Oliveira de 20 anos, Daniel Lopes Caetano de 20 anos (que confessou o crime) e Sérgio Cesário Neto de 21 anos sequestraram a jovem para estuprá-la, mas ao perceber que ela ainda tinha a genitália masculina optaram por matá-la a pedradas em um matagal próximo a saída para Brasília. O crime foi praticado na noite do dia 25 de fevereiro.
O delegado estima terminar o inquérito em 30 dias. O grupo deve responder pelo crime de roubo, estupro, sequestro e homicídio. Dois deles já eram investigados por tráfico de drogas na região de Goianésia.
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GIH apresentou o grupo que matou Emanuelle. (Foto: Divulgação/GIH)
O crime
Saindo da boate Terra Brasil, no bairro Jundiaí, Emanueli e a mãe, Edna Girlene Gomes, foram roubadas e a jovem transexual foi levada pelo grupo em um pálio branco.
Desesperada, Edna saiu procurando a filha pela cidade e a encontrou morta em uma estrada de terra. Junto ao corpo dela estava um rapaz, também muito ferido. Ele foi espancado simplesmente porque passava pelo local.