Cadela acompanha velório de dona e causa comoção nas redes sociais
Belinha tem quatro anos e era considerada a 'melhor amiga' da tutora desde que nasceu
Mais um caso emocionante está chamando atenção nas redes sociais. Se trata da cadela Belinha, que se recusou a sair do lado do corpo da tutora, que morreu de câncer, em Teresina, no Piauí.
Belinha é da raça boxer e era considerada a ‘enfermeira’ de Telma Maria Pereira de Andrade. Durante todo o velório, a cadela ficou perto do caixão, vigiando todos que chegavam perto do corpo de sua dona.
Em entrevista ao G1, o filho de Telma, Dionísio Neto, relatou que as duas eram muito próximas e tinham uma ligação forte.
“Ela que botou o nome de Belinha e virou a companheira dela. Faziam tudo juntas desde o café da manhã. Todos os dias a Belinha acordava minha mãe e ela chamava a cachorra de ‘minha enfermeira’. Foi uma enfermeira do amor e da alegria, um xodó”, relatou.
O companheirismo da tutora com a cadela durou em todos os momentos da enfermidade. Segundo Dionísio, elas eram como melhores amigas.
“Minha mãe teve uma metástase afetando pâncreas, fígado, pulmão, coluna e estava bem evoluído. Ela sofria muitas dores e a cadela funcionava como uma distração, uma terapia. Foram dias difíceis e dolorosos. Até hoje a cadela vai até no quarto e fica chorando”, disse.
Na página do Facebook, Dionísio fez um desabafo sobre o exemplo de amor que o animal demonstrou pela mãe.
Nesta quarta-feira (14), a morte de Telma completará sete dias e a família levará Belinha ao túmulo para ‘visitar’ a dona.