Conheça o sargento de Anápolis que faz quatro faculdades e ainda é professor
Entre humanas e exatas, ele tenta conciliar conhecimento para atuar em ambas áreas


Fazer uma graduação requer muita responsabilidade e vontade de estudar. Isso porque as várias atividades e provas exigem que o aluno se dedique ao máximo para obter um ensino de qualidade.
Esse desafio para algumas pessoas é ainda maior. Como é o caso do sargento da Aeronáutica Robeylton Ichii Lopes, de 29 anos, que faz quatro cursos e ainda é professor.
Nascido em Anápolis, Robeylton contou em entrevista ao Jornal Estado de Goiás, que decidiu que estudaria Direito, Matemática, Física e Recursos Humanos após virar sargento.
“Prestei concurso para sargento e passei, graças a Deus. Consegui voltar para casa e chegando aqui comecei fazer Direito. Eu também dava aulas de matemática e física em um cursinho preparatório. Foi entre 2014 e 2015 que resolvi começar o curso. Posteriormente eu comecei Matemática, Recursos Humanos e agora Física. Desde então venho fazendo esses quatro cursos”, relatou.
Com exceção do Direito, as outras graduações são feitas à distância e, até o ano que vem, Robeylton terá concluído todas elas.
Por se tratar de áreas diferentes, o sargento busca uma forma de conciliar as formações para atuar em todas elas.

Robeylton Ichii Lopes. (Foto: Reprodução)
“Estou tentando adaptar as duas áreas. Como eu gosto de lecionar, e hoje temos oportunidades tanto de dar aula, quanto ser concursado, pretendo, pelo menos a princípio, atuar em uma área policial e quem sabe a noite lecionar para o estado e município”, disse.
Para ele, o segredo dessa força de vontade em seguir uma carreira está em trabalhar com aquilo que se ama.
“Acho que é o amor, que é o sentimento principal. Meu amor está em lecionar. Eu gosto disso e é uma profissão que pretendo preservar por um bom tempo”, afirmou.