Corpo de mãe desaparecida há um ano em Anápolis não está em cisterna
Caso está no 6º DP e Bombeiros foram mobilizados após denúncia anônima para polícia
Já faz mais de um ano o registro de desaparecimento de uma mulher que saiu para buscar a pensão dos filhos, de sete e três anos, e desapareceu.
Wanessa Morais de Oliveira foi vista pela última vez no dia 09 de junho de 2017, na porta da residência do ex-companheiro e pai da filha de sete anos, no Jardim Esperança, bairro do extremo Sul de Anápolis.
Conforme o boletim de ocorrência registrado pela mãe da vítima, Wanessa fazia uso de medicamentos controlados e não tinha uma boa relação com o ex, identificado apenas como Marco Antônio.
A família também alega já ter procurado ela em todos os lugares, incluindo hospitais e até no Instituto Médico Legal (IML), mas não encontraram sequer uma pista sobre seu paradeiro.
Junto à Polícia Civil, a realidade é de desencontros e não há informações coerentes que expliquem onde Wanessa está. Já por parte da assessoria de comunicação da corporação, sabe-se apenas que as investigações seguem em andamento.
Na última segunda-feira (13), uma operação conjunta do Corpo de Bombeiros, do Grupo de Investigação de Homicídios e do 6º Distrito Policial de Anápolis chegou a ser realizada no mesmo bairro em que ela desapareceu.
De acordo com o delegado Carlos Antônio da Silveira, foi recebida uma denúncia, por parte dos próprios familiares de Wanessa, que o corpo dela teria sido jogado na cisterna de uma casa, mas a diligência nada encontrou no local.
Na última atualização do boletim de ocorrência, a mãe avisou à polícia a filha pode ter sido vista dançando na região dos motéis, no Calixtolândia. Outra suspeita levada aos familiares dava conta de que Wanessa poderia estar um sítio do setor Chácaras Daiane.
Além dos familiares, duas crianças pequenas estão sem a mãe. O desaparecimento de Wanessa não é comentado nas redes sociais. Não há mobilização para saber o que aconteceu com ela, se está viva ou morta. Pelo o que o Portal 6 apurou, nenhuma força tarefa da na Polícia Civil foi montada para investigar o caso.
O Jardim Esperança, um dos bairros mais distantes do Centro de Anápolis, é marcado pela pobreza, violência e falta de equipamentos públicos.