Prefeitura prevê pico do coronavírus em Anápolis e prepara decreto de emergência
Roberto anunciou uma série de medidas para o enfrentamento da doença na cidade
Técnicos da Secretaria Municipal de Saúde (Semusa) estimam que o pico de infecções em Anápolis pelo Covid-19, o novo coronavírus, ocorra nos próximos 20 dias.
O termo “pico” se refere ao número máximo de registros da doença, seja casos monitorados, descartados ou confirmados.
Até a noite desta sexta-feira (13), cinco pacientes com sintomas ainda aguardavam os resultados dos exames para saber se estão ou não com Covid-19.
Em coletiva de imprensa, Roberto Naves (PP) declarou que “pico é a última palavra que a Prefeitura de Anápolis quer escutar”.
Para isso, o prefeito e o secretário de Saúde Lucas Leite anunciaram uma série medidas de prevenção e atendimento para casos futuros. Dentre elas, estão:
- A aquisição de R$ 1 milhão em insumos para enfrentar a doença;
- A transformação de cinco unidades de saúde para atender exclusivamente casos de Covid-19;
- A preparação de 100 leitos de enfermaria e 30 leitos de UTI na rede pública de saúde; e
- A criação do Zap do Coronavírus.
“[Mesmo assim], provavelmente nós vamos atingir pico máximo”, admitiu Roberto Naves em conversa com jornalistas e radialistas locais.
“O grande problema do pico é que com ele pode ocorrer de faltar leito em um dia e sobrar em outro, mas vamos trabalhar para diluí-lo e ter uma continuidade”, explicou.
Segundo o prefeito, além destas medidas anunciadas, um decreto de emergência também está sendo preparado pela Administração Municipal.
O documento deverá ser publicado na próxima semana e, por enquanto, Roberto Naves pede que a população população se conscientize de algumas ações que devem ser tomadas.
“Tocar a vida normalmente só que com alguns cuidados, como lavar as mãos e evitar locais com grande aglomeração”, exemplificou.
Dos equipamentos e serviços públicos municipais, apenas o Centro de Convivência de Idosos (CCI) teve as atividades temporariamente suspensas.
Será por meio do decreto que alguma mudança neste sentido ocorrerá. “É importante termos a tranquilidade e sabedoria pra ir avaliando e ver as necessidades”, ponderou Roberto Naves.
O prefeito salientou que o documento terá “função unicamente administrativa” e adiantou que a autorização para compras e contratações emergenciais devem estar entre os artigos.
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