O que a Polícia Civil já sabe sobre jovem morto na madrugada em Anápolis
Pela dinâmica do crime, o trabalho do GIH para desvendar o crime não deverá ser nada fácil
Cleumar Ribeiro da Conceição Júnior, de 22 anos, morto a tiros na madrugada desta sexta-feira (22), na Rua 01 do bairro Santo André, na região Sudeste de Anápolis, já era um antigo conhecido da polícia.
De acordo com o delegado Cleiton Lobo, que estava de plantão na Central de Flagrantes e atendeu a ocorrência, o jovem havia sido preso há poucos anos por ter cometido um assassinato junto com o irmão.
“A vítima na época era um tal de William. Ali não teve erro, ele e o irmão dele deram várias facadas na vítima. A versão dos autores é de que tinham esfaqueado o rapaz porque tinham sido agredidos por ele. Posteriormente prendemos os dois e o inquérito foi enviado com indiciamento por homicídio qualificado”, explicou em entrevista ao jornalista Jonathan Cavalcante.
Desvendar o crime que tirou a vida de Cleumar também não deverá ser fácil para o Grupo de Investigação de Homicídios (GIH) da Polícia Civil.
“Com relação a câmeras e testemunhas, temos muito pouca coisa. A rua estava deserta, tudo indica que ele foi adquirir drogas, era usuário de crack. Parece que estava sozinho, não sabemos se foi um autor, dois, se estava a pé ou em algum veículo”, disse o delegado.
A perícia realizada na cena do crime constatou que o jovem foi alvejado com pelo menos três disparos: dois na cabeça e um no pescoço.
Os policiais, no entanto, encontraram uma quarta marca de tiro nas costas de Cleumar. O Instituto Médico Legal (IML) é que constatará se foi realmente um outro tiro ou a saída de um dos disparos.