Projeto do ‘DAIA Municipal’ muda de nome e já tem empresas em fila de espera

Ex-presidente da ACIA pretende lançá-lo com a Prefeitura no próximo sábado (08), durante inauguração de Centro Tecnológico

Danilo Boaventura Danilo Boaventura -
Projeto do ‘DAIA Municipal’ muda de nome e já tem empresas em fila de espera

Desde março de 2020, o empresário e ex-presidente da Associação Comercial e Industrial de Anápolis (ACIA), Anastacios Apostolos Dágios, está à frente da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico.

Assumiu a pasta com projetos que já se arrastam há várias gestões, como o chamado ‘DAIA Municipal’, para executá-los em pouquíssimo tempo.

“O compromisso do nosso grupo com o prefeito Roberto Naves vai até dezembro”, justificou. Para isso, recebeu carta branca do mandatário e começou a trabalhar com bastante energia para tirar essa e tantas outras demandas do papel.

No próximo sábado (08), na inauguração do Centro de Empreendedorismo, Inovação e Tecnologia de Anápolis (Ceitec), no Parque Ipiranga, Anastacios e a Prefeitura de Anápolis lançarão a pedra fundamental Polo Industrial e Tecnológico de Anápolis (Politec), o novo nome do DAIA Municipal.

Desenhado em uma Área de Preservação Permanente (APA), não será qualquer empresa que poderá se instalar no novo distrito, que nasce com 170 lotes, divididos em 1,2 mil m².

“Nós queremos apresentar até o final do ano as empresas que nós temos cadastradas. Já temos fila de espera”, adianta o secretário. “Tem uma seleção rigorosa”, garante.

Ser de base tecnológica é o principal critério. Caso não atenda a esse requisito, a fábrica ou indústria precisa ser ambientalmente responsável e não gerar grandes resíduos sólidos e efluentes líquidos e gasosos.

“É um distrito um pouco diferente”, reconhece Anastacios. “As condições para se instalar são mais severas”, completa.

O prestígio que tem com o empresariado local ajudou a reduzir a distância que a classe já teve com o prefeito. Anastacios tem sido a ponte e a relação, segundo ele, “melhorou muito”.

“O prefeito está nos ouvindo”, disse. O secretário reconhece também que nem sempre o grupo vence. Em alguns casos, sai vencido.

Um exemplo é a manutenção do fechamento de bares e restaurantes (estes só podem abrir para o almoço) em Anápolis desde que a cidade entrou no grau moderado da matriz de risco.

“Essa matriz de risco foi sugerida pelo Fórum Empresarial (grupo que congrega de associações a sindicatos patronais) ao prefeito e ele aprimorou ela com a equipe técnica dele”, revelou.

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