Site do PT diz que Gomide está enfrentando “aliança entre as oligarquias do estado e os bolsonaristas”
Publicação também diz que “a coordenação de campanha do candidato petista já traçou a estratégia para o segundo turno e retomou as ações com intensidade”
Faltando praticamente uma semana para o segundo turno das eleições, o site do Partido dos Trabalhadores (PT) publicou, nesta quinta-feira (19), uma espécie de balanço sobre a candidatura de Antônio Gomide em Anápolis.
O grupo considera que o fato de o candidato ter ficado em segundo lugar nas votações de primeiro turno é uma prova de que os anapolinos não atenderam aos apelos do presidente Jair Bolsonaro, apelidado pelo PT como Jair “dedo podre”, de não votar em candidatos petistas.
A publicação detalha também que as ações de campanha foram retomadas com intensidade e reafirmou a estratégia de comparação entre as gestões de Gomide com a de Roberto Naves (PP).
“É um candidato contra o outro, propostas de um, críticas do outro, o contrário também. Há uma possibilidade maior de o eleitor fazer um comparativo. Um foi prefeito e outro é prefeito”, afirma Cesar Donizete, coordenador de campanha.
Mandatos inacabados
Motivo de muitas críticas por parte dos adversários, o site do PT traz o histórico de Gomide, que deixou de terminar dois mandatos para qual foi consagrado nas urnas.
Eleito pela primeira vez em 2008 e reeleito em 2012, o petista renunciou a Prefeitura em 2014 para, segundo o partido, “disputar o governo de Goiás contra as oligarquias que comandam o estado há várias gerações”.
Após ficar em quarto lugar na disputa, Gomide voltou às campanhas em 2016 e foi eleito pela cidade o vereador proporcionalmente mais bem votado do Brasil, com 11.647 votos e 6,09% de apoio do eleitorado.
Já em 2018, na metade da gestão, saiu da função para assumir uma cadeira na Assembleia Legislativa, como deputado estadual.
Caso saia vencedor do pleito, o candidato afirma que quer conversar com a população sobre os problemas do município e retomar alguns dos programas bem-sucedidos do passado. Não citou nominalmente quais são eles.