Anápolis terá dois atletas paralímpicos disputando medalhas em Tóquio
Carlos Alberto Gomes Soares e Ercileide Laurinda são exemplos de superação na vida e no esporte
Falta apenas uma semana para o início dos Jogos Paralímpicos de Tóquio 2020 e Anápolis terá dois representantes.
No ciclismo, Carlos Alberto Gomes Soares, de 27 anos, vai disputar sua primeira paralímpiada.
Anapolino de nascimento, ele foi diagnosticado aos 6 anos com paraparesia espástica, doença que o atrapalha na locomoção.
Em 2016, teve seu primeiro contato com o esporte paralímpico. Já em 2018, foi convocado para a seleção brasileira para disputar o Campeonato Mundial de Paraciclismo de Pista, no Rio de Janeiro.
Atualmente, o paratleta treina na cidade de Santos (SP), no Grêmio Recreativo Cultural e Esportivo Memorial.
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Ercileide Laurinda, de 46 anos, é atleta de bocha paralímpica desde 2003. Nascida em Anápolis, ela treina em Uberaba (MG), na Associação dos Deficientes Físicos de Uberaba (Adefu).
Há mais de quinze anos a paratleta coleciona bons resultados, ajudando o esporte paralímpico brasileiro construir um legado por onde passa.
Um de seus principais resultados foi a medalha de prata nos pares nos Jogos Parapan-Americanos Lima 2019.
Ercileide tem distrofia muscular de cintura desde os 13 anos e perdeu gradativamente a força dos membros superiores e inferiores. Mas isso não foi um empecilho para a paratleta que encontrou no esporte uma paixão.
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