Umidade chega a nível preocupante em Anápolis e especialista dá dicas de como se proteger

Taxa já é semelhante ao deserto do Saara e população precisa adotar novos hábitos para se manter saudável

Caio Henrique Caio Henrique -
Imagem aérea de Anápolis, em um dia de calor. (Foto: Reprodução)Umidade chega a nível preocupante em Anápolis e especialista dá dicas de como se proteger
Imagem aérea de Anápolis, em um dia de calor. (Foto: Reprodução)

A umidade relativa do ar segue baixa em Anápolis e deve atingir níveis ainda mais críticos durante a semana.

Segundo o The Weather Channel, principal plataforma meteorológica do mundo, os percentuais de umidade devem se manter abaixo da casa dos 30% no município.

Esta terça-feira (17), por exemplo, deverá registrar índices de 22%.

Isto é bem próximo aos níveis apresentados no Deserto do Saara, por exemplo, que costuma apresentar percentuais entre 15 e 20%.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda taxas entre 40 e 60% como ideais para o funcionamento do organismo humano.

Como se prevenir?

Em entrevista ao Portal 6, o médico infectologista Marcelo Daher explicou que o primeiro sintoma a ser percebido em meio à tempos secos, tais como este, é o desconforto respiratório intenso.

“É quase como uma sensação de sufocamento. Neste momento, é ideal evitar a prática de atividades físicas, especialmente nos períodos de sol mais alto (entre às 10h e 16h), quando a umidade é ainda mais baixa”, explicou.

O especialista também listou algumas medidas úteis para combater os sintomas e se proteger durante o período.

“Primeiramente, se hidratar bastante e beber bastante líquido, que é o que vai melhorar a sensação durante a respiração”, pontuou.

“Ingerir alimentos mais leves e usar umidificadores, apesar de controversos, também são formas de aumentar o conforto”, concluiu.

Marcelo Daher ressaltou ainda que seguir tais medidas são muito importantes para se manter protegido, até porque a tendência é que as doenças respiratórias apareçam com mais frequência nesta época do ano.

Por fim, o infectologista explicou que, apesar da maior dificuldade em respirar, a máscara deve ser mantida no rosto durante todo o tempo em que a pessoa estiver em público, a fim de prevenir a contaminação pelo novo coronavírus.

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