Goiás já tem pontos de recarga para carros elétricos em todo o estado; veja locais

Portal 6 conversou com entidade representante do setor, que explica os diferenciais desse modelo e a perspectiva de expansão no país

Augusto Araújo Augusto Araújo -
Emplacamento de carros elétricos cresce em Goiás. (Foto: Reprodução/Facebook).

O crescimento da frota de carros elétricos já é uma realidade em Goiás. Desde 2013, a quantidade de emplacamentos saltou de três veículos em todo o estado, para 20 em janeiro de 2021, chegando a 63 até o mês de novembro, segundo dados da Secretaria Nacional de Trânsito (Senatran).

A prova disso é que existem 18 pontos de recarga espalhados em todo o estado: sendo Goiânia (13), Abadiânia (02), Rio Verde (1), Inhumas (1) e Cristalina, segundo a plataforma PlugShare.

Contudo, a barreira financeira ainda é um grande obstáculo para quem sonha em dirigir um automóvel elétrico, visto que os preços no mercado atualmente estão variando entre R$150 mil e R$ 1,2 milhão.

Mas esse cenário pode mudar nos próximos anos. Ao Portal 6, o vice-presidente da Associação Brasileira dos Proprietários de Veículos Elétricos Inovadores (Abravei), Rodrigo de Almeida, afirmou que há indícios que os carros elétricos podem acabar se tornando aliados ao bolso do consumidor.

Dentre os benefícios apontados, está o custo para manter o automóvel funcionando, já que não há a necessidade trocar peças como filtros de ar, não consome óleos e gasta menos as pastilhas de freio devido à forma de funcionamento do motor.

“Como exemplo, nos primeiros 40 mil km em meu carro atual, gastei no máximo R$ 600. O custo de manutenção é muito vantajoso”, relatou.

Contudo, o vice-presidente da Abravei ponderou que, embora os veículos elétricos tragam vantagens, ainda é necessário esperar um pouco para que se torne uma opção viável para o consumidor geral.

“Os elétricos ainda serão uma opção muito cara, até pelo menos daqui a três anos. Mas com o aumento recente dos preços de automóveis à combustão, vimos carros populares custando mais de R$ 100 mil”.

“Sabemos que comprar carro no Brasil hoje é caro. Mas quando pegamos modelos mais baratos [de veículos elétricos], vemos que essa diferença acaba compensando em pouco tempo, devido ao custo de manutenção”, argumentou.

Além disso, Rodrigo explicou que para recarregar um carro elétrico, a taxa representa um valor entre 20% e 25% do gasto para se abastecer um veículo à combustão.

Ele destacou que os modelos atuais já possuem autonomia para fazer entre 220 km e 600 km com uma carga completa, o que deve ser aprimorado ainda mais com novas produções que chegam ao mercado.

 

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