Ex-militar da Aeronáutica consegue ajuda de amigos da Ala 2 de Anápolis para viver melhor com câncer

Ele não tem mais opções de tratamento, mas leva vida ativa e também faz doações para quem precisa

Lucas Tavares Lucas Tavares -
Cleber Virgilino da Silva, de 41 anos, serviu a Aeronáutica por três anos. (Foto: Arquivo Pessoal)
Cleber Virgilino da Silva, de 41 anos, serviu a Aeronáutica por três anos. (Foto: Arquivo Pessoal)

Próximo de completar 42 anos, Cleber Virgilino da Silva, contou com a ajuda de ex-companheiros da Base Aérea de Anápolis para arrecadar o valor de uma cama hospitalar automatizada.

Morador da Vila Jaiara, ele serviu a Aeronáutica entre os anos de 1999 e 2002, tempo suficiente para fortalecer amizades que duram até os dias de hoje.

O objeto, que além de auxiliar Cleber nas tarefas do dia a dia, que não têm sido nada fáceis, deve prevenir lesões e aumentar o conforto.

Desde 2009, quando teve um diagnóstico de tumor na coluna, o ex-militar passou por diversas cirurgias e tratamentos, porém, no estágio em que se encontra, não há mais tratamento cirúrgico nem oncológico.

“Em 2020 a gente descobriu um nódulo na região do retroperitônio e foi constatado o meningioma. O oncologista e o cirurgião chegaram à conclusão que não teria como fazer cirurgia devido o tumor estar muito vascularizado”, disse ao Portal 6.

Com o tumor já em grau 04, insuficiência cardíaca e renal por conta dos efeitos colaterais dos tratamentos, entre outros problemas graves de saúde, ele afirma que toda ajuda é bem vinda.

“Recebo muitas coisas que às vezes não vou utilizar, então eu faço doações também. Faço parte de um grupo de cadeirantes onde a gente busca auxiliar pessoas que não possuem cadeiras de rodas e de banho a conseguir esses itens”, afirmou.

Cleber Virgilino da Silva na Base Aérea de Anápolis (Ala 2). (Foto: Arquivo Pessoal)

Sobre a ajuda dos colegas, Cleber afirma que são diversos grupos onde o apoio entre os amigos é uma constante.

“Toda vez que alguém do grupo está precisando de ajuda, seja financeira ou de medicamentos, eles estão dispostos a ajudar”, disse.

“Até mesmo pessoas que não fizeram parte do nosso círculo de amizade na Aeronáutica, a gente tá sempre disposto a ajudar. Mesmo estando acamado eu sou uma pessoa bem ativa”, concluiu Cleber.

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