Prefeitura de Goiânia tem duro recado para quem descarta lixo de maneira errada na capital
"Além de colocar a vida do nosso colaborador em risco, causam grande prejuízo para a Companhia", ressaltou supervisora de acidente de trabalho
A Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg) registra, mensalmente, cerca de 10 acidentes com servidores ocasionados por objetos cortantes e perfurantes, descartados de forma incorreta.
Após diversos casos, o órgão decidiu fazer um apelo para que a população tenha mais consciência. Um exemplo, foi o que aconteceu na quarta-feira (29) com o coletor Reginaldo Sérgio Nunes,
O homem se acidentou ao apanhar uma sacola plástica com cacos de vidro soltos, cerca de duas horas depois de começar a rotina de trabalho.
Ele cortou o dedo indicador esquerdo, e precisou ser encaminhado a um hospital para levar pontos na ferida. “Já perfurei a mão três vezes com agulhas. Já tive cortes na perna, e em outros locais”, ressaltou o coletor.
Além dele, outro registro recente ocorreu com o colaborador Paulo Roberto, que se machucou com um caco de vidro e deve ficar afastado das atividades por três meses. O incidente gerou corte profundo, alcançando o tendão do dedo médio da mão direita.
Diante dessas situações, a supervisora do Registro de Comunicação de Acidentes de Trabalho, Valéria Oliveira, destacou algumas ações para evitar esse tipo de transtorno. Uma delas é embrulhar os pedaços de vidro em jornais, papelões, caixas de sapato ou de leite.
Segundo ela, também é importante isolar os objetos pontiagudos, como pregos, parafusos, lascas de madeira e palitos de espetinhos. Outra recomendação é identificar o tipo de material que está na embalagem, para que ele possa ser manuseado com o devido cuidado.
“São práticas simples que ajudam a evitar esses tipos de acidentes que, além de colocar a vida do nosso colaborador em risco, causam grande prejuízo para a Companhia, já que essa pessoa ficará afastada do serviço”, ressaltou.