Moderno, digital e confortável: saiba como é por dentro os ônibus elétricos que vão rodar em Goiânia

Modelo tem autonomia para percorrer 250 quilômetros a cada recarga de 05h e vem acompanhando de sistema de segurança para proteger o usuário

Emilly Viana Emilly Viana -
Modelo de ônibus elétrico articulado que fará parte da frota do Eixo Anhanguera. (Foto: Divulgação)Moderno, digital e confortável: saiba como é por dentro os ônibus elétricos que vão rodar em Goiânia
Modelo de ônibus elétrico articulado que fará parte da frota do Eixo Anhanguera. (Foto: Divulgação)

Os primeiros ônibus elétricos articulados que vão compor o Eixo Anhanguera já tem data para chegar em Goiânia. Se o cronograma do Governo Estadual não sofrer atrasos, a expectativa é que os veículos integrem o sistema a partir de abril de 2023.

Produzido pela montadora chinesa Build Your Dreams (BYD), o modelo deixa de emitir 110 toneladas de CO2 por ano. De acordo com a empresa, os ônibus têm autonomia de 250 quilômetros e com uma carga completa de cinco horas em bateria feita de fosfato de ferro, que é reciclável e à prova de fogo.

Os usuários que clamam por mais conforto ficarão aliviados ao saber que os veículos possuem ar-condicionado ionizado, carregadores de celular e Wi-Fi. Além disso, foram desenvolvidos com suspensão pneumática em todos os eixos, o que proporciona mais conforto para os usuários. Os motores elétricos, que ficam embutidos nas rodas do eixo traseiro, são silenciosos e não emitem poluentes.

Outra perspectiva de melhora está na segurança. O modelo que será alugado conta com seis câmeras de alta definição, duas delas com infravermelho, que substituem retrovisores externos e internos. Com isso, o motorista terá mais facilidade para ver pontos cegos e manobrar o veículo.

As portas também são equipadas com sensores, o que evita que se fechem quando é identificado qualquer movimento próximo. A expectativa é reduzir riscos de acidentes no embarque e desembarque.

Imbróglio resolvido

Após determinar a suspensão do edital em junho deste ano, o Tribunal de Contas de Goiás (TCE) revogou a medida cautelar que proibia a continuação da licitação da Metrobus para o aluguel de ônibus elétricos no Eixão. A liberação foi possível após a estatal cumprir medidas estipuladas pelo Tribunal, e que objetivam a correção de erros encontrados no edital do pregão eletrônico.

A licitação prevê a locação de 114 veículos a um custo mensal R$ 69,5 mil por veículo. O prazo do contrato é de 16 anos, com custo total de R$ 1,4 bilhão.

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