Idoso “revive” em funerária depois de ser dado como morto por médico em Goiás
Ele chegou a ser colocado em saco para remoção de cadáveres. Local para enterro já era preparado

Um idoso, identificado como José Ribeiro da Silva, de 62 anos, foi dado como morto erroneamente por um médico no Hospital Estadual do Centro-Norte Goiano (HCN), em Uruaçu. O atestado de óbito por consequências de câncer na língua ainda chegou a ser emitido. O caso aconteceu nesta terça-feira (29).
A família só descobriu que o homem estava vivo quando ele chegou à funerária. A vítima da confusão ficou cerca de cinco horas em um saco plástico de remoção para pessoas mortas enquanto era transportado para Rialma, a 100 km da unidade hospitalar.
Quando ele deu entrada no local que iria prepará-lo para o enterro os profissionais perceberam que ele estava com olhos abertos e respirando com dificuldades.
Ao G1, Aparecida Ribeiro, irmã do idoso, contou que recebeu a notícia da morte no inicio da noite pelo hospital onde ele estava internado. Na unidade, ela foi recebida por um médico e uma assistente social e fez os os procedimentos para a liberação do corpo.
Leia também
- Pais e bebê de 1 ano morrem em grave acidente na GO-164
- Após meses sem receber visita da família, bebê que vivia em cercadinho no Hugol é levado para abrigo
- Criança é agredida com socos e tem dente quebrado por adolescentes dentro de colégio em Goiânia
- Motorista de aplicativo agride mulher dentro de salão de beleza em Aparecida de Goiânia
A surpresa veio quando o funcionário da funerária ligou para a familiar pedindo para ela fosse até o local, porque o irmão dela não havia falecido. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) também foi acionado e constatou que o idoso estava mesmo vivo.
Em nota, o HCN informou que o médico que deu o laudo de óbito foi afastado na manhã desta quarta-feira (30), quando a unidade teve conhecimento do caso.
“O diretor técnico do HCN foi para Rialma, cidade do paciente que estava em tratamento paliativo oncológico no hospital, para prestar assistência e dar apoio ao mesmo e aos familiares”, diz o pronunciamento.