Goianos gastaram mais de 7 milhões de dólares com compra de armas de fogo e munições em 2022

Devido a alta procura, estado foi o 6º do Brasil com mais registros de importação dos produtos

Gabriella Pinheiro Gabriella Pinheiro -
Goianos gastaram mais de 7 milhões de dólares com compra de armas de fogo e munições em 2022
Imagem mostra praticante de tiro. (Foto: Marlene Bergamo/Folhapress)

Os goianos gastaram com importação de armas e munições em 2022 7,75 milhões de dólares em 2022. O valor convertido atualmente gira em torno de mais de R$ 36 milhões. Os dados foram retirados da plataforma Comex Stat, do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços.

O levantamento considerou os investimentos em FOB – expressão “Free on Board” utilizada para frete e taxas que são de responsabilidade do comprador da mercadoria.

Devido a alta procura, Goiás ficou entre os 10 estados do Brasil com mais registros de importação dos produtos no ano anterior, ocupando assim a 6º posição dentre todas as unidades federativas.

Segundo o levantamento, a participação do estado no cenário nacional, em 2022, representou 3,52% de todas as importações de armas de fogo e munições.

No panorama geral, o estado só aparece atrás do Rio de Janeiro (33,3%), São Paulo (17,5%), Santa Catarina (17,4%), Rio Grande do Sul (12,2%) e Paraná (5,073%).

Os dados também mostram que, em relação a 2021, Goiás teve um aumento na busca por armas de fogo e munições. De acordo com os números, houve uma variação de 208,8% entre um ano e outro.

Importações de armas de fogo e munições em 2023

Já nos dois primeiros meses de 2023 – janeiro e fevereiro -, os gastos com importações de armas de fogo e munições em Goiás seguem em alta.

De acordo com os dados em valor FOB, já foram contabilizados no estado um total de US$ 796 mil, ou seja, mais de R$ 4 milhões.

Durante o período, Goiás representou 3,89% das importações dos produtos, ocupando a 7º posição dentre todas as unidades federativas.

Na frente do território goiano, aparecem as seguintes localidades: Rio de Janeiro (31,1%), Rio Grande do Sul (22,6%), Santa Catarina (15,8%), São Paulo (8,075%), Distrito Federal (6,016%) e Pará (4,82%).
Se comparado aos mesmos meses do ano anterior, a quantidade de importações nesses dois períodos representa um aumento de 88,9%.

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