Veja bairros de Goiânia que devem aumentar preços e ainda puxar regiões vizinhas

Por conta da questão geográfica, bairros que estão na mira do mercado também apresentam conforto e serviços

Maria Luiza Valeriano Maria Luiza Valeriano -
Veja bairros de Goiânia que devem aumentar preços e ainda puxar regiões vizinhas
Visão panorâmica de Goiânia. (Foto: Divulgação/Secom)

A tendência para o mercado imobiliário de Goiânia é de aumento de preços tanto nas regiões já mais valorizadas como o Setor Bueno e Marista, por exemplo, quanto nos bairros arredores. É o que aponta levantamento da Associação de Empresas do Mercado Imobiliário de Goiás (Ademi-GO).

De acordo com a entidade, a valorização dos imóveis novos em Goiânia e Aparecida de Goiânia foi de 23% em 2022. Assim, a média do metro quadrado na capital foi de R$ 7.422, enquanto os bairros na liderança apresentam valores que beiram os R$ 10 mil.

São eles o setor Marista, que já se posicionava em primeiro lugar anteriormente, com o metro quadrado custando R$ 9.030, seguido pelo Oeste (R$ 8.975), Bueno (R$ 8.597) e Jardim Goiás (R$ 8.582).

A pesquisa encomendada pela Ademi ainda indica que o preço de metro quadrado nos bairros próximos daqueles que estão nos primeiros lugares da lista também são afetados, tendo seus valores acrescidos por conta da localização. Nesse caso, o Setor Serrinha se posiciona acima da média de 2022, com R$ 7.895. Bela Vista (R$ 7.641) e Jardim América (R$ 7.189).

Por  conta da questão geográfica, esses bairros que estão na mira do mercado também apresentam conforto e serviços – além de acesso ao que os valorizados oferecem – mas com um desgaste menor o bolso.

“Os goianos também têm comprado imóveis em bairros que apresentam preço de venda mais próximo da média da cidade e  ampla oferta de comércio e serviço, como o Setor Pedro Ludovico, o Jardim América, Bela Vista, entre outros. Esses bairros encaixam melhor no bolso dos clientes e ficam muito próximo das regiões mais nobres da cidade”, explica o presidente da Ademi, Fernando Razuk.

Diversos fatores influenciam a alta dos preços da construção civil, como a falta da mão de obra, a pandemia e a guerra da Ucrânia e da Rússia. Além disso, com o mercado aquecido, o levantamento aponta que o número de vendas esteja alto também – com crescimento de 9% em Goiânia em 2022.

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