“Os professores estão em pânico em vários lugares do estado”, diz presidente do Sintego

Entidade sindical está solicitando ações e propondo medidas para proteger as unidades de educação

Augusto Araújo Augusto Araújo -
“Os professores estão em pânico em vários lugares do estado”, diz presidente do Sintego
Deputada Bia de Lima. (Foto: Hellenn Reis/Alego)

“Os professores estão em pânico, em vários lugares do estado, de todos os seguimentos. As pessoas estão sem saber o que fazer”. A afirmação é da deputada Bia de Lima (PT).

Em entrevista ao Portal 6, a parlamentar e dirigente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Goiás (Sintego) afirma que o momento é crítico.

Conforme ela, Assembleia Legislativa de Goiás (Alego) já começou a discutir propostas para evitar que novas tragédias escolares aconteçam em Goiás. Em Goiânia, Bia citou que foi feito um requerimento para ter a Guarda Civil Metropolitana (GCM) para fazer o policiamento nas instituições de ensino.

No âmbito da Alego, a deputada afirmou que estão sendo discutidas medidas para auxiliar e garantir a segurança dos professores e alunos em todo o estado.

“Nós temos de achar meios para por fim nessa onda de ameaças que tem levado pânico. Os serviços de inteligência tem de coibir e checar quem promove esses atos, se de fato há um perigo para as escolas. É uma situação absurda que precisa acabar”, argumentou.

A parlamentar afirmou também que está sendo feito um chamamento para uma audiência com setores diversos da sociedade, para debater formas de fazer frente a esse “cenário absurdo”, como ela classificou.

“Precisamos não só de ação do governo, mas também das entidades sociais para promover a paz, o respeito e criar condições de sanidade mental, criando mecanismos para que tanto o professor quanto os alunos se sintam seguros”.

Ao tratar das propostas do Sintego, Bia de Lima afirmou que a entidade sindical também está solicitando ações e propondo medidas para proteger as unidades de educação.

“Não existe varinha de condão, saídas mirabolantes. Precisamos do envolvimento dos segmentos da sociedade para coibir essa onda de violência, que em outros tempos, seria considerada inimaginável”, concluiu.

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