Comemorando 16 anos, Caoa Anápolis tem muita história para contar
Conheça Johnny, primeiro funcionário com carteira assinada pela indústria no Daia
Mecânico, líder de produção, líder de reparos offline, supervisão de produção, supervisão de processos (engenharia), engenheiro de processo, gerente de engenharia industrial e, atualmente, gerente de engenharia do laboratório do Centro de Pesquisa e Eficiência Energética da Caoa.
Cansou? Que nada! Johnny Rodrigues Correa, de 37 anos, almeja crescer ainda mais na empresa que lhe deu suporte, crescimento, estudo e conhecimento. O sonho vislumbrado por ele é um cargo na diretoria.
Johnny é o funcionário número 01 da Caoa. Isso mesmo, a primeira carteira assinada pela indústria em Anápolis.
Por isso, a história de vida dele se confunde com a da empresa que comemora nesta quinta-feira (20) 16 anos de permanência no Distrito Agroindustrial de Anápolis (Daia).
“Cheguei aqui um menino, mecânico, que tinha feito curso no Senai”, lembra.
De lá para cá, como num ritmo frenético típico de produção, galgou oito novas funções. Em tese, é como se tivesse mudado de cargo a cada dois anos.
Johnny conta que a primeira alteração aconteceu com três ou quatro meses de casa – já se tornando líder de produção. Apesar da empresa ter enxergado essa característica no funcionário, também incutiu outra – o estudo.
Hoje, engenheiro mecânico pós-graduado em Gestão de Projeto, é chefe direto de outros 55 funcionários. “A empresa sempre incentivou o estudo, mas existem coisas que aprendi aqui, na prática, que não tem faculdade nenhuma que possa me ensinar”, enaltece.
Em uma empresa que conta com mais de 2,5 mil funcionários, Johnny explica que assiste a própria realidade ser refletida em várias outras histórias.
Numa espécie de perfil de condução da área de Recursos Humanos, ele relata que existem muitos colegas que começaram como menores aprendizes ou mesmo estagiários e que hoje assumem o cargo de gerência.
Para além da planta industrial
A história de Jhonny é composta por situações insólitas. Aos 14 anos, perdeu a mãe. O pai, cinco anos depois.
Mesmo diante dessa rasteira dupla da vida, formou-se em um curso de Mecânica do Senai e conseguiu emprego na área em uma concessionária de Anápolis. Aos 21 anos, já dentro do quadro de funcionários da Caoa, também era recém-casado.
“A vida me deu uma mulher maravilhosa e uma nova constituição de família”, conta. Com apenas 11 meses de trabalho, conseguiu comprar a primeira casa própria financiada.
“Antes eu ganhava comissão, que não é algo fixo. Daí, logo depois, a Caoa já me proporcionou esse sonho”, explicou.
Atualmente, mora em uma casa maior e possui o carro que deseja. Conta com dois filhos, um menino de 14 anos e uma menina de 10 anos. “Eles me conhecem como o pai que trabalha na Caoa, em nenhum outro lugar”, diz.