Bebê considerado um milagre por médicos goianos luta em busca de tratamentos para sobreviver
Pequeno lutou bravamente após 90 dias internado, sendo 65 deles na UTI, e agora precisa de ajuda para se reabilitar
Na noite do dia 1º de fevereiro deste ano, o pequeno Israel Felipe, de 1 ano e 8 meses passou mal na casa onde mora, em Morrinhos.
Preocupados, a mãe Jéssica Graziele e o pai Hebert William, levaram o garoto para o hospital para que recebesse atendimento especializado.
No entanto, o que era apenas para ser uma visita ao médico, que inicialmente suspeitou de apendicite, tornou-se momentos de angústia para a família.
No dia seguinte, Israel foi levado ao hospital para realizar uma ultrassonografia, mas passou mal no local, tendo uma crise convulsiva e estava desidratado.
Após ser atendido no Hospital Municipal de Morrinhos, ele foi encaminhado para o Hospital Estadual da Criança e do Adolescente (HECAD), em Goiânia.
Ao Portal 6, Jéssica Graziele contou como foi a saga com o filho, que agora se recupera em casa, mas ainda precisa de cuidados médicos.
“Ele teve sepse, choque séptico e encefalite e também meningoencefalite viral, esofagite, trombo, infecção de corrente sanguínea, enfisema subcutânea, injúria renal aguda e foi feita hemodiálise”.
Além dos problemas citados pela mãe, Israel também teve rebaixamento do nível de consciência, lesão de pele, síndrome de Stevens Johnson – uma doença rara e grave de pele -, trauma uretral e perfuração no intestino.
Apesar de todos os prognósticos jogarem contra Israel, que foi desenganado três vezes pelos médicos, a família não desistiu em nenhum momento e acreditava na recuperação do pequeno.
“Ele foi desenganado pelos médicos três vezes. As psicólogas nos alertavam que os procedimentos que ele precisava passar eram delicados devido a gravidade em que ele se encontrava, e que a possibilidade de óbito existia em qualquer desses procedimentos”, relembrou.
Após lutar pela vida por 90 dias, sendo 65 na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), Israel voltou para a casa, mas ainda precisa de ajuda.
“O Israel precisa de alguns profissionais nesse processo de reabilitação, fonoaudióloga, fisioterapeuta, neurologista, terapia ocupacional, dentre outros”.
Além dos profissionais, o pequeno também precisa de remédios. O tratamento dura cerca de seis meses e a família abriu uma vaquinha virtual para arcar com os custos.
“Os gastos mensais são de aproximadamente R$ 5 mil. Porém, ao somar com a necessidade da prestação de serviços dos profissionais esse valor sobe para R$ 9 mil a R$ 10 mil”, estima Jéssica.
A família também está recebendo contribuições por Pix. A chave é o e-mail [email protected].