Relembre o desaparecimento marcante do dono da rede de supermercados Marcos

Empresário goiano foi visto pela última vez em outubro de 1994 e mistério só foi desvendado uma década depois

Maria Luiza Valeriano Maria Luiza Valeriano -
Relembre o desaparecimento marcante do dono da rede de supermercados Marcos
Dono estava acompanhado da namorada, um casal e o piloto (Foto: Reprodução/Rogério Mendes Jr./Foursquare)

Um empresário goiano foi protagonista de um dos maiores e mais longos mistérios do estado. Isso porque mais de uma década se passou até que o caso finalmente ganhasse uma conclusão.

Dono de uma das redes de supermercados mais conhecidas do estado, o homem desapareceu após uma viagem ao Rio de Janeiro sem deixar vestígios.

Miguel Gonçalves Marques, fundador da rede Marcos, estava em Blumenau (SC) quando decidiu fazer um passeio de final de semana para a “Cidade Maravilhosa”.

Era 11 de outubro de 1994 e, no avião, estavam o empresário goiano, a namorada, Mônica Amaral, o piloto, Átila Fontes, além também do casal Antônio e Maria Rocha Coelho.

Durante o trajeto, as notícias cessaram e todos desapareceram, sem novidades sobre o paradeiro do dono da rede.

O mistério se manteve por dez anos, até novembro de 2004, quando destroços de um bimotor foram encontrados por morador em uma área de serra próximo ao bairro de Toc-Toc Grande, em São Sebastião, no litoral de São Paulo.

Para chegar ao local, foi necessário percorrer aproximadamente sete quilômetros em mata fechada.

A partir do prefixo da aeronave, foi possível ligar o acidente ao desaparecimento do bimotor de Miguel. De acordo com a polícia, era de modelo Seneca, prefixo PT-OEK. Além disso, a equipe de busca conseguiu encontrar cinco ossadas e objetos pessoais dos passageiros.

Assim, após quase uma década do acidente, a rede de supermercados decretou falência. Pouco antes, em 2011, tentaram reabrir duas lojas em Goiânia, nas avenidas D e 4ª Radial, e reforçaram o reabastecimento de outras quatro unidades, na Avenida Bernardo Sayão, Avenida Castelo Branco, Rua 90 e Avenida Rio Verde (em Aparecida de Goiânia).

Porém, apesar do investimento de R$ 8,8 milhões, todas as portas fecharam logo depois.

(Foto: Reprodução/Redes sociais)

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