PF deflagra operação em Anápolis para barrar contrabando de ouro de terras indígenas
Em um dos esquemas investigados, criminosos teriam movimentado mais de R$ 6 bilhões
A Polícia Federal (PF) realiza, na manhã desta quarta-feira (20), o cumprimento de mandados de prisão e busca e apreensão para desarticular esquemas criminosos envolvendo mineração ilegal de ouro em reservas indígenas.
Duas das operações, batizadas de Emboabas e Lupi, também têm como alvo moradores que vivem em Anápolis e que estariam integrando a ação criminosa.
A primeira foi iniciada no Amazonas e a segunda no Tocantins. Ambas, porém, apuram a extração de ouro em reservas indígenas, o modo de agir do grupo, a utilização de documentos falsos, lavagem de dinheiro e exportação das riquezas obtidas de forma ilegal para fora do país.
Com a operação, o objetivo principal agora é identificar os principais envolvidos, recuperar os ativos financeiros e barrar a continuidade da atuação do grupo.
Em tempo
Uma terceira operação, batizada de Eldorado e iniciada em Roraima, também apura a participação de goianos envolvidos em esquemas semelhante.
Neste último caso, porém, os criminosos estariam explorando Terras Yanomami e contrabandeando ouro venezuelano, que entrava clandestinamente no Brasil para pagar a exportação de alimentos. Sozinho, esse esquema movimentou quase R$ 6 bilhões.