Era assim que ele enganava mulheres em Goiás, São Paulo, Rio de Janeiro, Mato Grosso e Minas Gerais

Prejuízo somado ultrapassa os R$ 300 mil e homem pode pegar até 12 anos de prisão

Gabriella Pinheiro Gabriella Pinheiro -
Darlan Jessie de Oliveira Bolener
Darlan Jessie de Oliveira Bolener. (Foto: Reprodução/ Redes Sociais)

Tudo partindo das redes sociais. Depois um encontro e, já com uma relação estabelecida, era então que Darlan Jessie de Oliveira Bolener, de 31 anos, iniciava o planejamento para enganar as vítimas anunciando, por fim, estar com câncer em fase terminal e que precisava de dinheiro – o que, na realidade, se tratava de um golpe.

Chamado como ‘golpista do amor’, o homem se passava ora por médico ora por empresário é investigado pela Polícia Civil (PC) por ter praticado estelionato nos estados de Goiás, São Paulo, Rio de Janeiro, Mato Grosso e Minas Gerais. Ele foi preso em Águas Lindas de Goiás na quarta-feira (18) devido a um suposto crime que cometeu contra uma moradora do município.

De acordo com a PC, todo o prejuízo somado pelo homem, que ficou conhecido pelo nome de Gabriel Arcanjo,  já ultrapassa os R$ 300 mil. Caso condenado, Darlan pode pegar até 12 anos de prisão, se somadas as penas.

Na prática, ele conhecia as vítimas pela internet, iniciava um relacionamento e, após conquistar a confiança delas, inventava que estava doente e pedia dinheiro para ajudar no tratamento. Já com a quantia em mãos, desaparecia.

Para aplicar o golpe na moradora de Águas Lindas, por exemplo, ele iniciou um relacionamento amoroso com ela e, depois da confiança conquistada, pediu R$ 5 mil emprestado para ajudar no tratamento, que seria feito no MT. No entanto, após a transferência, Darlan não foi mais visto por ela.

Agindo de forma similar, o suposto autor também teria enganado um funcionário do Tribunal de Justiça do Distrito Federal (TJDF), ofertando um prejuízo de R$ 300 mil.

No histórico criminal, de acordo com a PC do Distrito Federal (DF), Darlan também ofertava falsos empregos e bolsas de estudos que, na realidade, não existiam.

Vale lembrar que, segundo Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJ-GO), o suspeito também responde por estelionato, uso de documentação falsa e receptação.

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