Homem invade casa da ex e ameaça matar ela e as filhas pequenas: “safada, vagabunda”
Suspeito, que também destruiu diversos itens da residência, estaria seguindo a mulher de perto desde o término
Uma mulher viveu momentos de terror, acompanhada das três filhas pequenas, ao ter a casa invadida pelo ex-companheiro, que a agrediu, ameaçou e quebrou diversos pertences pessoais dela. O caso aconteceu no último domingo (10), mas ela só procurou a polícia nesta quarta-feira (13).
O que foi uma união estável, que durou 15 anos e gerou três filhas, atualmente com 1 ano e meio, 4 e 9 anos, se tornou uma perseguição implacável e amedrontadora para a mulher, de 40 anos. Ela vive no município de Cidade Ocidental e foi atacada de surpresa.
Após invadir a casa da vítima, o homem, de 37 anos, teria começado um “quebra-quebra” até perceber que a ex o filmava. Ele então partiu para cima dela, quebrando o celular e a xingando de nomes como “safada, vagabunda e cachorra”.
Ele ainda teria dito que a mataria com as filhas, sacando um isqueiro e se aproximando do botijão de gás.
Ainda fazendo ameaças de morte, ele teria tirado uma faca da cintura e a pressionado contra a barriga da ex-companheira, passando também pelo rosto e dizendo que a retalharia. Nesse momento, a filha mais velha, de apenas 9 anos, começou a empurrá-lo e pedir que parasse.
Quando ela conseguiu afastá-lo um pouco, a mãe saiu correndo para a rua, gritando por ajuda, enquanto a filha também gritava para que a genitora fugisse e pedisse ajuda. A pequena ficou para trás, acalmando as outras irmãs, enquanto o homem saía em fuga.
Segundo a vítima, ele teria total conhecimento da rotina dela, e a vigiava em cada passo, desde a hora que saia de casa até o retorno. As agressões seriam recorrentes, desde a época em que o relacionamento acontecia.
Ainda de acordo com ela, o suspeito era abusivo e a proibia de conversar com parentes e amigos, determinava a hora que ela devia voltar para casa, exigindo até que ela abandonasse o emprego.
Com o término, no fim do último ano, ele não aceitou a situação – momento que teria começado a acompanhá-la de perto e até mesmo realizar ameaças familiares.
Diante do relato e as respectivas denúncias, o caso deverá ser investigado mais a fundo pela Polícia Civil (PC).