Manicure de Anápolis usa as redes sociais para denunciar invasão e agressão do ex contra o pai dela

Idoso, de 61 anos, foi gravemente ferido após tentar ligar para a polícia. Suspeito fugiu logo em seguida

Samuel Leão Samuel Leão -
Manicure de Anápolis usa as redes sociais para denunciar invasão e agressão do ex contra o pai dela
Idoso é espancado pelo ex-marido da filha, em Anápolis. (Foto: Reprodução/ Redes Sociais)

Após ter a casa invadida pelo ex-marido, no bairro Vila Formosa IV Etapa, em Anápolis, Kassia Dilza, de 33 anos, resolveu chamar o pai, de 61 anos, para ajudá-la. No entanto, ao chegar lá, ele acabou sendo espancado pelo invasor, que saiu em fuga. O caso aconteceu na noite desta quinta-feira (14).

Por volta das 21h, câmeras de segurança flagraram o momento exato que o suspeito pula o muro da casa, descumprindo, inclusive, a medida protetiva que a ex tinha contra ele.

O suposto agressor, identificado pela vítima nas redes sociais como José Wilker, teria percebido a presença do idoso na esquina da rua, enquanto ele chamava a polícia, e decidiu descer da casa. A mulher aponta que ele partiu para cima do pai dela, o agredindo com socos e chutes.

O invasor ainda o teria jogado no chão e continuado batendo. Imagens, também divulgadas por Kassia nas redes sociais, mostram o pai dela extremamente machucado e com diversos sangramentos no rosto e restante do corpo.

Após o ataque, ele fugiu, mas ainda ligou para a mulher, ameaçando-a e dizendo que faria pior “na próxima vez”. Ainda segundo a vítima, José passa com frequência na rua dela, como se a tivesse vigiando.

Vizinhos também teriam percebido a movimentação, tentando ajudar as vítimas após o ocorrido. Nas redes sociais, a mulher pediu ajuda para localizar o ex, que ainda teria lhe enviado vídeos dos filhos de ambos, como uma forma de ameaçá-la.

A Polícia Militar (PM) foi acionada e colheu o depoimento da vítima, orientando o idoso a buscar ajuda em uma unidade de saúde. Ainda foram disponibilizados os contatos da patrulha Maria da Penha, para que a mulher possa acionar o socorro com agilidade caso aconteça alguma reincidência.

O caso também foi registrado na Polícia Civil (PC), que deve dar prosseguimento às investigações.

 

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