Greve de servidores da Educação em Goiânia é suspensa após três semanas
Movimento teve início no dia 27 de fevereiro, devido a impasse no Plano de Carreira dos trabalhadores

Foi suspensa a greve dos servidores da Educação em Goiânia, após três semanas de paralisação na rede municipal da capital.
Conforme o Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Goiás (Sintego), a Prefeitura da capital apresentou uma proposta, durante assembleia realizada nesta segunda-feira (18), que foi aceita pela classe.
Isso porque foi oferecido um reajuste de R$350 no auxílio locomoção e agilidade no pagamento dos processos de progressão parados, que serão feitos em dois lotes.
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Além disso, foi firmado um compromisso junto ao Tribunal de Justiça de Goiás (TJGO), de que o Plano de Carreira será o primeiro projeto de reestruturação a ser enviado em 2025.
Dessa forma, as atividades nos Centros Municipais de Educação Infantil (CMEIs) serão retomadas a partir de terça-feira (19).
Os servidores administrativos deram início à greve no dia 27 de fevereiro, após quatro meses de impasse com o Paço Municipal a respeito do novo plano de carreira, que não foi repassado para o sindicato no prazo determinado.
O Portal 6 entrou em contato com a Secretaria Municipal de Educação (SME) de Goiânia, que destacou, através de nota, a abertura para diálogo e o compromisso firmado com o Sintego.
Com a palavra, a SME:
A Secretaria Municipal de Educação (SME) comunica que, em assembleia, os servidores aprovaram a suspensão da greve dos administrativos. O município propôs à categoria um reajuste de R$ 350 no auxílio locomoção; que passa a totalizar R$ 850. Além disso, ficou acordado celeridade nos processos e pagamento, em duas parcelas, das progressões vertical e horizontal pendentes da categoria.
A SME reitera que a proposta aceita é a melhor alternativa que a Pasta pôde oferecer dentro dos parâmetros exigidos pela Lei de Responsabilidade Fiscal. A Rede também realça que durante todo o período do movimento grevista esteve totalmente aberta ao diálogo com a classe. A proposta também envolve o compromisso, junto ao Tribunal de Justiça de Goiás (TJGO), de que o Plano de Carreira será o primeiro a ser enviado pelo município assim que terminar o período proibitivo que a Lei dita.