Crescimento do contrabando de produto proibido acende alerta para PRF em Goiás
Junto da Receita Federal e da PM, autoridades gravaram a enorme quantidade de unidades apreendidas no estado durante os últimos meses
Um produto que tem se alastrado, especialmente entre os jovens, chegando ao ponto de ser consumido como se fosse chiclete, na realidade é proibido e oferece sérios riscos para a saúde de quem o consome.
Os chamados cigarros eletrônicos são a bola da vez das apreensões, como apresentado nesta terça-feira (19) pela Polícia Rodoviária Federal (PRF).
Em parceria com a Receita Federal e a Polícia Militar (PM), os agentes despejaram caixas e mais caixas com os produtos contrabandeados, mostrando os chamados “pods” ou “vapes”, que, apesar da aparência descolada, cores e sabores atrativos, podem ocasionar diversos problemas e danos ao corpo de quem os usa.
Um depósito em Aparecida de Goiânia recebeu todos os cigarros eletrônicos apreendidos nos últimos dois meses, em Goiás. O volume chama atenção, pois, neste curto período, o montante já soma 1/3 de todos os itens do tipo recolhidos ao decorrer de todo o ano de 2023.
Os agentes da PRF detalharam que a maioria das apreensões é produzida na China, sendo exportado para o Paraguai em seguida e, por fim, entrando no Brasil pelo Paraná e Mato Grosso do Sul, através da fronteira. Como Goiás está centralizado no país, acaba se tornando rota de passagem entre as mais diversas regiões.
A ação conjunta das forças de Segurança Pública permite a interceptação daqueles produtos que não foram apreendidos na fronteira, ao passarem pelo Centro-Oeste. Carros e malas de passageiros de ônibus são descobertos lotados dos itens.
Vale ressaltar que a ilegalidade se dá devido a não autorização, por parte da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, da venda do produto em todo o território nacional.
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