Veja quais são os benefícios garantidos para quem doa sangue
Além da folga no trabalho, doadores também recebem vantagens em concursos e até na aposentadoria
No dia 14 de junho comemorou-se o Dia Mundial da Doação de Sangue, uma data que visa conscientizar a população sobre a importância desse ato. Mas poucos sabem que, além de salvar vidas, o doador também obtém inúmeros benefícios.
Uma das principais vantagens de doar sangue é a realização de um check-up gratuito. Antes da coleta, são realizados diversos exames para garantir que o doador está saudável e que o sangue é seguro para transfusões.
Há também o direito a um dia de folga no trabalho, assegurado pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). Esse benefício possibilita que o doador descanse e cuide de si, sem prejuízos no final do mês.
Outra vantagem significativa é a isenção da taxa de inscrição em concursos públicos federais para doadores, conforme estabelecido pela Lei 13.656/2018. Além disso, a boa ação pode ser usado como critério de desempate em diversos certames.
Adicionalmente, doadores de sangue têm direito a meia-entrada em cinemas, shows e teatros, além de descontos em passagens de ônibus. Todos os incentivos visam aumentar o número de doadores regulares, para manter os estoques de sangue em níveis adequados.
A redução do tempo de serviço necessário para aposentadoria também é influenciada por aqueles que são doadores regulares de sangue.
Aos que doarem por 05 anos, têm direito a uma redução de 3,33%. Para 10 anos, o tempo de serviço é reduzido em 6,66%. Quem doa por 15 anos, consegue reduzir 10%. Já para 20 anos, a redução é de 13%. Por fim, para aqueles que doarem por 25 anos, o percentual aumenta para 15%.
Para homens, que devem contribuir por 35 anos para aposentar, podem ter prazo reduzido para menos de 30 anos, uma redução de cerca de 5 anos no caso de um “doador máximo”.
A prática de doar sangue também traz vários benefícios para a saúde, como a renovação das células sanguíneas, reduzindo os riscos de câncer no fígado, pulmão e garganta.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda que de 1 a 3% da população sejam doadores regulares de sangue. No Brasil, segundo o Ministério da Saúde, a taxa de doação foi de 1,4% em 2021.