Homem que levava cigarros suficientes para fumar por 124 anos sem parar vai continuar preso em Goiás

Suspeito já havia sido condenado por crimes parecidos, o que dificultou no processo de liberdade

Thiago Alonso Thiago Alonso -
Homem que levava cigarros suficientes para fumar por 124 anos sem parar vai continuar preso em Goiás
Tribunal Regional Federal da 1ª Região, em Brasília. (Foto: Reprodução/Google)

O Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1) decidiu por manter a prisão de um suspeito que havia sido detido pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) enquanto trafegava na BR-452, na altura do município de Rio Verde, no Sudoeste de Goiás.

Durante a ocorrência, ele havia sido preso em flagrante após uma inspeção — na qual os policiais encontraram 25 mil maços de cigarros contrabandeados dentro do veículo, ou seja, um total de 500 mil unidades. Todos eram de origem estrangeira, conforme divulgado pelo portal especializado Rota Jurídica.

Para fins de comparação, o Portal 6 consultou uma pesquisa realizada pela farmacêutica AstraZenec, em 2022. No levantamento – que foi divulgado pela Agência Brasil – foi apontado que quase 40% dos brasileiros fumantes consomem em média 11 cigarros diariamente.

Tendo esta estatística como métrica, é possível dizer que a quantidade encontrada pelas autoridades no carro do acusado seria suficiente para fumar por 124 anos, todos os dias, sem parar.

Após a ocorrência, o caso foi encaminhado para o Juízo Federal da Subseção Judiciária de Rio Verde, que optou por mantê-lo preso preventivamente.

No entanto, o suspeito solicitou a reversão da sentença, para responder ao processo em liberdade, pedido este, negado pelo desembargador federal Marcus Vinícius Reis Bastos, responsável pelo caso.

O magistrado relembrou que o acusado já possui outras duas condenações pelo mesmo crime de contrabando de cigarros. Além de também responder outro processo por um delito semelhante, este que, por sua vez, ainda está sendo revisado.

Dessa forma, considerando o risco iminente da prática de outros crimes, a decisão da prisão foi mantida.

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