Ganzarolli e Portiolli choram por Silvio Santos em entrevista
Modelo relembrou os elogios que ganhava do patrão e aproveitou para homenageá-lo

SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) – Helen Ganzarolli e Celso Portiolli não seguraram as lágrimas ao falarem de Silvio Santos, que morreu hoje (17), aos 93 anos.
A modelo falou estar arrasada. Em entrevista a Cesár Filho, para o SBT, ela disse: “Eu não estava preparada para esse dia por mais que eu imaginasse que isso fosse acontecer um dia”.
Para mim não está sendo fácil desde que a hora que recebi essa notícia, eu não queria aparecer chorando, porque não era isso que o Silvio gostaria de ver a Helen Ganzarolli e não era isso que ele transmitia para as pessoas.
Ela relembrou os elogios que ganhava do patrão e aproveitou para homenageá-lo. “O Silvio sempre deixou claro que me achava uma das mulheres mais bonitas e impecáveis e é assim que eu gostaria de aparecer, mas hoje ele merece essa homenagem de eu me despir de tudo que ele achava de mim e estar aqui hoje falando para o Brasil o quanto ele é importante na minha vida.”
A modelo disse dever sua carreira a Silvio Santos. “A Helen Ganzarolli, eu admito para todo o Brasil, existe hoje graças ao Silvio Santos, graças a esse ícone que me levantou em cada domingo, em cada gravação, em cada oportunidade que ele me deu de mostrar meu trabalho”, desabafou.
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Celso Portiolli também falou ao SBT sobre a sua relação com o apresentador e lamentou a morte, dizendo acreditar se tratar de um imortal.
“É o dia mais triste para a televisão brasileira. Eu nunca imaginei que eu ouviria, que eu receberia essa notícia. Eu sempre pensei que ele era imortal, aliás ele é imortal, o animador, a lenda, o grande comunicador, isso é imortal.”
Por achar que esse dia nunca chegaria, me pegou de uma maneira muito forte, é como se eu estivesse perdendo de novo meu pai. Quero desejar à família Abravanel os meus sentimentos, que Deus conforte o coração de vocês, nós perdemos um ídolo, um comunicador.
Chorando, Portiolli disse que Silvio Santos era durão e não gostaria de tristeza em sua morte, mas que ele próprio precisou se medicar. Se ele pudesse falar alguma coisa, ele falaria: ‘Não quero choro, não quero homenagem, não quero nada’. Ele era bem durão nesse sentido, mas não tem como… Eu sempre digo que tive duas referências na vida, o meu pai e o Silvio… Desculpe, já estou medicado.”