Governo de Goiás alerta para crescimento de casos de Covid-19

Mais de 56 mil pessoas tiveram exames positivos e 133 mores foram confirmadas neste ano

Gabriella Pinheiro Gabriella Pinheiro -
Vacinação contra Covid-19, em Goiás.(Foto: Secom)
Vacinação contra Covid-19, em Goiás.(Foto: Secom)

O Governo de Goiás, por meio da Secretaria da Saúde de Goiás (SES-GO), emitiu um alerta à população sobre o crescimento de casos de Covid-19.

Conforme dados da SES, só neste ano já foram confirmados 56.729 casos e 133 mortes pela doença no estado. A taxa de positividade, que estava em 8,1% em julho, saltou para 23,1% em agosto, segundo o Laboratório Estadual de Saúde Pública Dr. Giovanni Cysneiros (Lacen-GO).

Devido ao crescimento, a pasta reforça a necessidade de adoção de medidas de prevenção contra a Covid-19, em especial a imunização das pessoas que estão com o esquema de vacinação incompleto.

Atualmente, a imunização contra a doença está inclusa no Calendário Nacional de Vacinação e é indicada para crianças de 06 meses a 04 anos, 11 meses e 29 dias, além de grupos prioritários e pessoas que não receberam nenhuma dose ou não completaram o ciclo.

No momento, a vacinação está disponível em 900 salas espalhadas em Goiás.

Podem receber a dose de reforço anual: pessoas vivendo em instituições de longa permanência (ILPI e RI) e trabalhadores, indígenas, ribeirinhos e quilombolas, funcionários da saúde e do sistema de privação de liberdade, pessoas em situação de rua, adolescentes cumprindo medidas socioeducativas, população privada de liberdade a partir de 18 anos, pessoas com deficiência permanente e com comorbidades.

No caso de idosos, gestantes, puérperas e imunocomprometidos, a vacinação deve ser feita a cada 06 meses.

De acordo com a superintendente de Vigilância em Saúde da SES, Flúvia Amorim, aqueles que estiverem com sintomas gripais devem usar máscara, procurar o serviço de saúde e evitar contato com outros cidadãos.

Ela também reforça a necessidade de os grupos prioritários evitarem locais com grande aglomeração e pouca ventilação, além de ser preciso higienizar bem as mãos.

“Essas são medidas que já conhecemos e, nesse momento, com a possibilidade de aumento de casos no estado, de uma forma geral, devemos retomar essas recomendações”, diz.

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