Gusttavo Lima pode ter dado ‘carona’ e protegido foragidos, aponta investigação

Juíza entendeu que cantor foi conivente com investigados, comprometendo a integridade do sistema judicial

Augusto Araújo Augusto Araújo -
Justiça do Pernambuco determinou prisão de Gusttavo Lima. (Foto: Reprodução/Instagram)

Após vir à tona o mandado de prisão expedido contra Gusttavo Lima, mais informações relativas ao caso apontam que o cantor pode ter dado “carona” para investigados de bets.

Conforme divulgado pela Folha de S. Paulo, o artista teria viajado para a Grécia no começo do mês de setembro, para celebrar o aniversário de 35 anos.

Contudo, no mesmo voo ele teria dado “carona” para foragidos com mandados de prisão em aberto, desde a deflagração da Operação Integration, no dia 04 de setembro.

Na ocasião, uma aeronave onde estava Gusttavo Lima teria deixado outros dois investigados no exterior: José André da Rocha Neto, dono da casa de apostas VaideBet, e a esposa dele, Aislla Rocha.

A juíza Andrea Calado da Cruz, responsável pela sentença que determina a prisão do cantor, apontou indícios de conivência dele com a situação dos suspeitos, comprometendo a integridade do sistema judicial.

“Na ida, a aeronave transportou Nivaldo Lima e o casal de investigados, seguindo o trajeto Goiânia – Atenas – Kavala. No retorno, o percurso foi Kavala (Grécia) – Atenas(Grécia) – Ilhas Canárias – Goiânia, o que sugere que José André e Aislla possam ter desembarcado na Grécia ou nas Ilhas Canárias, na Espanha. Esses indícios reforçam a gravidade da situação e a necessidade de uma investigação minuciosa”, diz parte da decisão.

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