Quadrilha que vendia maconha com chocolates em Anápolis pelas redes sociais é presa

Suspeitos faziam distribuição por todo o país e tinham em Anápolis uma das principais redes compradores

Thiago Alonso Thiago Alonso -
Quadrilha que vendia maconha com chocolates em Anápolis pelas redes sociais é presa
Itens eram produzidos e comercializados ilegalmente. (Foto: Reprodução/PC-DF)

Foi deflagrada nesta terça-feira (24), em Anápolis, Pirenópolis e no Distrito Federal (DF), uma operação que investigava um grupo criminoso suspeito de produzir e comercializar diversos produtos com maconha em todo Brasil pelas redes sociais.

A ação foi realizada em conjunto entre as polícias civis de Goiás e do DF, e cumpriu dois mandados de prisão preventiva e quatro de busca e apreensão, além de realizar duas prisões em flagrante.

A investigação identificou uma plantação em Pirenópolis, município a 128 km de Goiânia. No local, os produtos passavam por um laboratório, onde eram produzidos diversos derivados.

Dentre as variações, a quadrilha fabricava desde a maconha recreativa, com receitas especiais com cogumelos alucinógenos, até misturas com chocolates.

Não o bastante, os suspeitos ainda realizavam a extração do óleo da erva, que dava origem à cannabis medicinal. Neste caso, eram emitidas prescrições médicas — exercendo ilegalmente a medicina — para pacientes que tratavam diversas doenças.

Os produtos eram divulgados livremente nas redes sociais, sendo que um dos perfis do grupo possuía mais de 60 mil seguidores.

Depois disso, eles eram vendidos na internet e encaminhados pelos Correios, mesmo sem qualquer tipo de autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

A distribuição era realizada em todo o Brasil, tendo Anápolis e o Distrito Federal como principais pontos de compradores.

Diante disso, os envolvidos foram autuados pelos crimes de exercício ilegal da medicina, curandeirismo, charlatanismo, tráfico de drogas e disseminação de espécies que possam causar danos ao meio ambiente, penas que podem resultar em até 39 anos de cadeia.

Você tem WhatsApp ou Telegram? É só entrar em um dos grupos do Portal 6 para receber, em primeira mão, nossas principais notícias e reportagens. Basta clicar aqui e escolher.

PublicidadePublicidade