Práticas e hábitos da época da pandemia de Covid 19 que se tornaram comuns e você nem se dá conta

Mudanças foram adotadas às pressas durante infecções em massas pela Covid-19, mas se mostraram úteis além do período

Thiago Alonso Thiago Alonso -
Utilizar máscaras foi uma das práticas adotadas durante a pandemia. (Foto: Zanone Fraissat/Folhapress)

Uma coisa é certa: a pandemia de Covid-19 que se iniciou em 2020 mudou completamente a forma de se enxergar o mundo. Seja na época, com o isolamento social e o medo constante de ser infectado, ou até hoje em dia.

Hábitos foram adotados na época e são utilizados até hoje, criando uma espécie de “herança”.

Diante disso, o Portal 6 preparou uma lista para relembrar algumas coisas que surgiram – ou se tornaram muito comuns – durante este período e vieram para ficar.

Máscaras

Pessoas usando máscaras. (Foto: Jackson Rodrigues)

Quem não se lembra do terror que eram as máscaras no início de 2020? Um misto de medo e necessidade. Querendo ou não, estes itens – que já existiam há muito tempo no dia a dia hospitalar – se tornaram fundamentais logo no começo do surto, quando a doença era definida ‘apenas’ como uma epidemia. Contudo, olhando mais de quatro anos à frente, este item de vestuário se tornou algo recorrente no dia a dia.

Antes, utilizado somente para evitar a contaminação, hoje o acessório funciona como uma barreira para qualquer tipo de doença, incluindo os resfriados leves. O mesmo vale para a presença em hospitais: se tornou quase obrigatório — em alguns casos não somente quase — o uso das máscaras. Isso previne transmissões que costumam ocorrer dentro destes locais.

Álcool em Gel

Pessoa passando álcool em gel. (Foto: Zanone Fraissat/Folhapress)

Comum nos supermercados, o álcool em gel se tornou um grande aliado durante a pandemia. Eficaz na higienização das mãos, o item, que havia sido deixado de lado desde a pandemia de H1N1, em 2010, perdeu o ‘status’ de somente um item nas prateleiras dos supermercados e voltou a ser utilizado em diversos locais públicos, em especial, lugares com muita movimentação de pessoas.

No entanto, este produto é um grande exemplo que “chegou para ficar”. Desde que foi adicionado recorrentemente aos ambientes, ele nunca mais saiu. A higienização, que antes funcionava apenas para evitar a Covid-19, se tornou cotidiana em várias ocasiões, afinal, nunca é demais estar limpo.

Cardápio em QR Code

Estabelecimentos adotaram o QR Code. (Foto: Eduardo Knapp/Folhapress)

Pouco se sabe, mas o QR Code foi criado há mais de 30 anos, em 1994. Essa tecnologia para lá de inovadora, mesmo que muito útil, não era tão comum quanto se imagina. Claro, existem exceções, mas o ‘boom’ do Quick Response Code (código de resposta rápida, em português) veio somente em 2020. Durante o período pandêmico, tocar em objetos públicos e que passavam de mão em mão se tornou um verdadeiro pesadelo.

Então, assim como o álcool em gel, esta tecnologia foi utilizada como um aliado para evitar contaminações. O maior uso foi nos restaurantes, um dos primeiros tipos de estabelecimentos a aderirem de forma permanente à novidade. Isso porque, além de evitar o contágio, o produto é muito mais econômico para as empresas do que os tradicionais cardápios físicos.

Luva para Manuseio de Alimentos

Luvas são mais usuais. (Foto: Ilustração/Sergey Meshkov/Pexels)

Ainda falando sobre higiene, manusear alimentos com luvas se tornou algo imprescindível, principalmente em restaurantes. O ato de pegar em algo que alguém irá comer depois, por mais que já fosse algo bastante comum antes da pandemia – e de todos os séculos anteriores – foi “revisto” e uma nova maneira foi adotada.

Esta prática se tornou quase como uma “regra social”. É muito comum que as pessoas critiquem quem não realiza este manuseio adequadamente. Afinal, não somente o vírus da Covid-19, mas muitos outros podem ser passados pelo contágio mão-alimento. Então, definitivamente, esta foi mais uma herança do período.

Home Office

home office

Teletrabalho, home office ou trabalho remoto. (Foto: © Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Assim como outras práticas citadas, o home office sempre existiu — ou pelo menos nos últimos anos. Contudo, por conta do isolamento social, e em alguns locais, até o lockdown, as empresas foram obrigadas a fechar as portas e, quem pôde, transferir o trabalho para casa.

Foi neste período que muitos patrões começaram a perceber que, afinal, não faz tanta diferença assim trabalhar presencialmente. Na verdade, às vezes o trabalho remoto pode ser até benéfico. Assim, muitas empresas que antes foram forçadas a alterar a modalidade, aderiram de uma vez por todas ao home office, ou pelo menos à ‘jornada híbrida’, em que os funcionários trabalham presencialmente somente algumas vezes por semana.

Ensino Remoto

Ensino remoto em Goiás. (Foto: Divulgação/Agência Cora Coralina).

Assim como o trabalho, muitas escolas e universidades se viram numa enrascada: não é possível simplesmente paralisar o ensino por um período indeterminado, as coisas precisam continuar. Os alunos agora tinham aulas pré-gravadas, ou chamadas de vídeo ao vivo com os professores. Este sistema educacional, que também já era conhecido anteriormente a pandemia como Ensino à Distância (EAD), tomou outras proporções durante o período, se tornando uma necessidade indispensável.

Em alguns casos, no entanto, muitas pessoas foram prejudicadas. Isso porque as escolas não tinham a estrutura ou preparo necessário para esta mudança. Hoje, depois de muito tempo, a história é outra: o ensino remoto muitas vezes se tornou o principal, ou como nas empresas, híbrido. As faculdades de Educação a Distância (EAD), que já existiam antes, também se tornaram ainda mais comuns.

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