Polícia desvenda esquema que enganava turistas com o ‘golpe da pousada’, em Pirenópolis

Golpistas anunciavam os imóveis por meio de perfis falsos, principalmente no Instagram, e realizavam promoções diárias com preços abaixo da média

Samuel Leão Samuel Leão -
Polícia desvenda esquema que enganava turistas com o ‘golpe da pousada’, em Pirenópolis
Foto aérea de Pirenópolis. (Foto: Divulgação/Prefeitura de Pirenópolis)

Responsáveis por um esquema que realizava falsas locações, conhecido como o “golpe da pousada”, aplicado em Pirenópolis, foram presos nesta quarta-feira (13). O esquema, que teria deixado pelo menos 25 vítimas, era realizado por meio das redes sociais com, até o momento, três envolvidos.

Dois deles foram alvos de mandados de prisão, cumpridos pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), em Goiânia. O terceiro já havia sido localizado e detido na última sexta-feira (08).

Golpistas foram presos. (Foto: Divulgação/PCDF)

Segundo o Portal Metrópoles, o esquema funcionava por meio da oferta fraudulenta de reservas em pousadas de Pirenópolis. Os golpistas anunciavam os imóveis por meio de perfis falsos, principalmente no Instagram, e realizavam promoções diárias com preços abaixo da média, visando ludibriar as vítimas e incentivar o pagamento antecipado via Pix.

Comentários tratando dos golpes. (Foto: Reprodução)

Após o pagamento, os criminosos simplesmente paravam de fazer contato. As pousadas utilizadas como “isca” não tinham nenhuma relação com o esquema, sendo pertencentes a terceiros que desconheciam o golpe. Perfis de WhatsApp, se passando pelas pousadas, realizavam as negociações.

Depois de realizar os pagamentos, as vítimas eram bloqueadas ou informadas de que as reservas não poderiam ser confirmadas. A investigação desvelou a existência de diversas contas bancárias e perfis nas redes sociais, além de um número elevado de vítimas, mostrando a grande abrangência do esquema.

Três mandados de busca e apreensão também foram cumpridos, na casa dos suspeitos. A ação partiu das determinações emitidas pelo juiz da Vara Criminal e Tribunal do Júri de Brazlândia. O caso deverá seguir sendo investigado pela Polícia Civil (PC).

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