General que elaborou plano para executar Lula, Alckmin e Moraes recebeu título de cidadão goiano em 2022
Título foi proposto pelo deputado Bruno Peixoto por militar "se enquadrar dentro dos princípios éticos, morais e de merecimento"
General do Exército e preso na Operação Contragolpe, que investiga a tentativa de assassinato contra o presidente Lula (PT), o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) e o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, Mário Fernandes foi homenageado na Assembleia Legislativa de Goiás, em 2022, com o título de cidadão goiano.
A informação foi divulgada inicialmente pela jornalista Fabiana Pulcineli, do jornal O Popular.
Proposto pelo deputado estadual Bruno Peixoto (UB) em 2019, o título foi concedido enquanto Mário estava à frente do Comando de Operações Especiais, localizado em Goiânia. A alegação era de que o militar “se enquadra dentro dos princípios éticos, morais e de merecimento”.
Também foi destacada sua atuação na rebelião dos presidiários do Cepaigo, em 1996, por “prover a segurança e garantir o controle, dentro do Estádio Serra Dourada, de dois terços dos presidiários do sistema prisional”.
Mário Fernandes é investigado por ter escrito o plano “Punhal Verde e Amarelo”, que visava executar Lula, Alckmin e Moraes. Ele também é responsável pela criação do grupo “kids pretos”, cujos integrantes são investigados pela Polícia Federal (PF) pela participação na trama.